Israel ataca Gaza pelo sétimo dia consecutivo
Na última quinta-feira, um importante membro do grupo militante Hamas foi morto em ataque à sua casa

Israel segue com bombardeios à Gaza nesta sexta-feira, pelo sétimo dia consecutivo, ignorando a crescente pressão internacional por um cessar-fogo. Ao menos 420 palestinos já foram mortos e 2.100 pessoas ficaram feridas desde o início dos ataques. Na última quinta-feira, um importante membro do grupo militante Hamas Nizar Rayan foi morto em ataque à sua casa. Aviões israelenses atacaram alvos em Gaza nesta sexta-feira e combatentes islâmicos dispararam foguetes contra o porto israelense de Ashkelon, reduzindo as esperanças internacionais de um cessar-fogo.
A Força Aérea israelense bombardeou cerca de 20 alvos palestinos, o que resultou na morte de duas pessoas que estavam dentro de casa. Os foguetes lançados do lado palestino causaram ferimentos em duas pessoas em Israel, que teve quatro mortos no conflito.
Israel informou que sua Força Aérea alvejou um arsenal de armas, um veículo que transportava mísseis, lançadores de foguetes e um túnel usado para contrabandear armas. Israel isolou a Cisjordânia ocupada, negou entrada à maioria dos palestinos e reforçou a segurança nos postos de controle.
O país começou a admitir a saída de estrangeiros, o que leva a crer que Israel estaria pronto para uma incursão terrestre. As tropas estão posicionadas na fronteira desde o início da semana. A porta-voz do Exército de Israel, a major Avital Leibovich, disse que as preparações para uma invasão terrestre da Faixa de Gaza foram concluídas. "A infantaria, a artilharia e outras forças estão prontas. Elas estão ao redor da Faixa de Gaza esperando pelas ordens para invadir", disse Leibovich.
Vingança
O Hamas disse na quinta-feira que a morte de Rayan será vingada: "Nós estamos esperando que vocês entrem em Gaza para matá-los ou então transformá-los em novos shalits disse o grupo islâmico em comunicado, em referência ao soldado israelense Gilad Shalit, que foi seqüestrado por militantes há dois anos e meio e permanece no cativeiro na Faixa de Gaza.
Rayan, de 52 anos, era um dos cinco tomadores de decisões do Hamas e partidário da linha-dura do grupo. Professor de lei islâmica era conhecido por seus laços próximos com a ala militar do Hamas e era respeitado na Faixa de Gaza por dividir os esforços militares durante os combates e ter participado pessoalmente de confrontos com soldados israelenses. Em 2007, logo após o Hamas expulsar o grupo Fatah da Faixa de Gaza, Rayan previu que o grupo tomaria a Cisjordânia, algo que não se concretizou. Em 2001, ele enviou um dos seus filhos numa missão suicida que matou dois colonos judeus na Faixa de Gaza.
Fonte: Estadão
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