Iraquianos começam a votar na primeira eleição desde 2005
O voto especial nesta quarta foi convocado para assegurar que soldados e polícias possam trabalhar em uma megaoperação de segurança durante a eleição de sábado.

Soldados, policiais, prisioneiros e pacientes internados começaram a votar no Iraque nesta quarta-feira, 28, nas eleições provinciais previstas para este sábado, que determinarão o panorama político do país quando as tropas americanas se retirarem. As eleições são as primeiras desde 2005 e a ameaça de violência será um teste para a fraca estabilidade, que enfrenta anos de guerra sectária.
No sul xiita, o primeiro-ministro Nouri al-Maliki busca ganhar apoio em províncias amplamente dominadas por partidos rivais. Em outros lugares, os árabes sunitas, muitos dos quais boicotaram as últimas eleições provinciais, estão atrás de uma participação maior no poder provincial. As eleições serão uma prova política para Maliki, que é xiita e enfrentará os eleitores em comícios nacionais previstos para este ano.
O voto especial nesta quarta foi convocado para assegurar que soldados e polícias possam trabalhar em uma megaoperação de segurança durante a eleição de sábado, quando os veículos não poderão circular nas ruas por conta as ameaças de carros-bomba.
Nas províncias do sul do país, de maioria xiita, concorrem entre si os principais partidos que formam a governante Aliança Unida Iraquiana (AUI). De um lado está o partido "Dawa", do atual primeiro-ministro Nouri al-Maliki, que aposta em um Iraque centrado no Governo Nacional e, do outro, a Assembleia Suprema da Revolução Islâmica (ASRI) de Abdel Aziz al-Hakim, que defende um sistema federal. Ambos terão que competir com os candidatos fiéis ao clérigo antiamericano Moqtada al-Sadr, que se apresentam como independentes, mas contam com grande apoio, especialmente o na cidade de Basra, a segunda mais povoada do país.
Nas províncias centrais, onde os sunitas são a maioria, os partidos tradicionais, unidos na Frente do Consenso Iraquiano (FCI), de fortes características religiosas, enfrentam os candidatos tribais dos Conselhos de Salvação, que aparecem pela primeira vez na cena política, precedidos pela fama de ter posto em xeque a Al-Qaeda e seus aliados.
Enquanto isso, nas três províncias do norte do país que compõem a região autônoma do Curdistão - Erbil, Dohuk e Suleimaniya -, assim como a companhia petrolífera província de Kirkuk, disputada por curdos, árabes e turcomanos, adiou suas eleições, devido a este conflito.
Fonte: Reuters
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