Guerra entre Israel e Hamas deixa cerca de 400 crianças mortas por dia, segundo a Unicef
Ao menos 5.364 meninos e meninas ficaram feridos desde o início do conflito entre terroristas do Hamas e o Exército de Israel

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) advertiu nesta quarta-feira (25) que, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, 2.360 crianças morreram e 5.364 ficaram feridas no enclave palestino, o que totaliza mais de 400 óbitos de meninos e meninas por dia.
“O assassinato e a mutilação de crianças, o rapto de menores, os ataques a hospitais e escolas e a recusa de acesso à ajuda humanitária constituem graves violações dos direitos das crianças”, alertou a diretora regional do Unicef para o Oriente Médio e o Norte de África, Adele Khodr.
Na nota, Khodr observou que quase todas as crianças na Faixa de Gaza foram expostas a “acontecimentos e traumas profundamente angustiantes”, marcados por “destruição generalizada, ataques incessantes, deslocamentos e grave escassez de itens de primeira necessidade, como alimentos, água e remédios”.
Por essa razão, o Unicef fez um apelo urgente a todas as partes para que “cheguem a um cessar-fogo, permitam o acesso à ajuda humanitária e libertem todos os reféns”.
A agência da ONU ressaltou que “até as guerras têm regras” e reiterou que “os civis — especialmente as crianças — devem ser protegidos, e todo o possível tem que ser feito para que não sofram em nenhuma circunstância”.
“A situação na Faixa de Gaza é uma mancha crescente na nossa consciência coletiva. A taxa de mortes e ferimentos em crianças é simplesmente impressionante”, disse Khodr.
No entanto, ela considerou “ainda mais assustador” o fato de “o número diário de mortes continuar a aumentar” se as tensões não forem reduzidas e “a ajuda humanitária, incluindo alimentos, água, material médico e combustível, não for autorizada a chegar”.
De fato, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) avisou ontem que interromperá suas operações na Faixa de Gaza na noite desta quarta-feira se não obtiver combustível, um recurso indispensável cuja entrada no enclave palestino não foi permitida até o momento.
Por sua vez, a OMS (Organização Mundial da Saúde) já avisou ontem que seis hospitais em Gaza fecharam por falta de combustível e dois suspenderam alguns serviços críticos pelo mesmo motivo, ao mesmo tempo que pede a passagem segura de combustível e suprimentos para centros de saúde.
O Unicef juntou-se a esses pedidos e solicitou um cessar-fogo humanitário imediato, a abertura de todas as passagens de acesso a Gaza para a entrada de mantimentos, água, alimentos e combustível e o respeito e a proteção das infraestruturas civis.
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