Guerra em Gaza completa dois anos com novos bombardeios israelenses e busca por cessar-fogo
Em Gaza, a população vive em meio às ruínas, enfrentando uma crise humanitária sem precedentes

Nesta terça-feira (7), a guerra na Faixa de Gaza completa dois anos, marcada por intensos confrontos entre Israel e o Hamas. No aniversário do ataque de 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito, Israel realizou novos bombardeios na região, atingindo áreas como Khan Younis e a Cidade de Gaza.
Os ataques foram conduzidos por tanques, aviões e barcos israelenses. Moradores relataram explosões e danos em diversos distritos, enquanto militantes palestinos dispararam foguetes em resposta.
O conflito teve início com um ataque do Hamas em território israelense, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 251 reféns. Em retaliação, Israel iniciou uma ofensiva na Faixa de Gaza, que já resultou em mais de 67 mil mortes palestinas, incluindo cerca de 20 mil combatentes, segundo informações de Israel. A ONU, por sua vez, acusa Israel de genocídio.
Apesar de negociações indiretas entre Israel e o Hamas, mediadas pelo Egito e apoiadas pelos EUA, um cessar-fogo ainda não foi alcançado.
O plano proposto inclui 20 pontos, mas muitos detalhes práticos ainda precisam ser resolvidos. O Catar, também envolvido nas negociações, destaca que a entrega dos reféns pelo Hamas seria um passo crucial para o fim da guerra.
Situação em Gaza
A destruição na região é devastadora: mais de 193 mil edifícios foram danificados ou destruídos, incluindo hospitais e escolas. A fome se instalou, com pelo menos 177 mortes relacionadas à desnutrição, e mais de 60% das mulheres grávidas e puérperas estão desnutridas. Desde maio de 2025, mais de 2.340 pessoas morreram enquanto buscavam alimentos ou ajuda humanitária.
No mês passado, um Relatório independente encomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu que “Israel cometeu genocídio na Faixa de Gaza”.
Os atos seriam o de assassinato de palestinos; causar sérios danos físicos ou mentais ao povo palestino; impor deliberadamente a esse grupo “condições de vida calculadas para provocar sua destruição física total ou parcial”; e impor medidas destinadas a impedir nascimentos de crianças palestinas.
O relatório já recebeu críticas de autoridades israelenses, e foi rejeitado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, que o classificou como "tendencioso e mentiroso".
O embaixador israelense na ONU em Genebra, Daniel Meron, acusou os especialistas da comissão da ONU de serem representantes do Hamas.
Fonte: Agência Brasil
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