FMI apóia plano de estímulo econômico de Obama
O economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Olivier Blanchard, disse que o plano de estímulo econômico proposto pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, está próximo do que o órgão gostaria que os países anunciassem para evitar uma recessão global, informou o "Wall Street Journal".
"O tamanho [do pacote planejado por Obama] corresponde aproximadamente ao que nós consideramos que é preciso [para enfrentar a crise]", disse Blanchard. Ele apoiou a idéia de Obama de cortar impostos, dizendo que desta forma os recursos chegarão aos consumidores "que realmente sofreram com a retração do crédito".
A equipe econômica de Obama planeja um pacote econômico que custará entre US$ 675 bilhões e US$ 775 bilhões ao longo de dois anos, que poderá ser usado principalmente para ampliar o gasto do governo, especialmente na área de construção.
Ela também inclui um corte temporário de impostos de cerca de US$ 1.000 para famílias de classe média. Porém, Blanchard admite que um corte geral de impostos pode ser menos efetivo que outras medidas caso a maioria dos consumidores resolvam guardar o dinheiro extra ao invés de gastá-lo.
O economista-chefe do FMI também é contra cortar impostos de empresas --a medida que os republicanos preferem adotar. Segundo um estudo feito por ele e mais três economistas do órgão, tal medida não tem o efeito desejado quando os lucros estão baixos. Além disso, acrescenta, são decisões "que são difíceis de reverter" quando for necessário.
Segundo o ex-presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, Glenn Hubbard, a posição do FMI sobre o corte de impostos corporativos ignora que a medida pode elevar os investimentos e aumentar o preço das ações das empresas, o que seria benéfico.
Apesar do apoio, Blanchard critica alguns pontos do plano de Obama. O economista alerta que a ajuda para o setor automobilístico planejada pelo presidente eleito dos EUA poderá causar uma briga comercial com outros países, que tentariam derrubar a medida na OMC (Organização Mundial do Comércio).
Fonte: Folha OnLine
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