Neste sábado (14), acontece o eclipse solar anelar, fenômeno astronômico raro. Apesar da beleza, é necessário cuidado na hora de visualizar, pois a luz pode prejudicar a visão.

De acordo com especialistas, não se deve olhar diretamente para o Sol em hipótese alguma, nem mesmo com o uso de películas de raio-X, óculos escuros ou outro material caseiro. A exposição ao Sol, mesmo durante poucos segundos, danifica a retina de modo irreversível.

Existem duas formas de observar o eclipse com segurança: direta ou indiretamente. A observação direta é aquela em que não há uso de projeções e pode ser feita com algum instrumento especialmente adaptado para esse fim. O ideal é que se usem filtros adequados para a observação.

A melhor opção é o filtro de soldador número 14 ou maior (verifique se o modelo tem o certificado de qualidade ISO 12312-2). Mesmo assim, a observação não deve se estender por mais do que alguns segundos.

Observar o Sol com algum instrumento óptico, como binóculo ou telescópio, só é permitido sob orientação de astrônomos experientes e que saberão os filtros corretos a ser usados. Para a observação, não use nenhum instrumento que não tenha sido preparado por profissionais.

Já a observação indireta é aquela feita por meio de uma projeção, sem o auxílio de nenhum instrumento óptico.

Fenômeno em Sergipe

O fenômeno raro acontece quando a Lua fica entre o Sol e a Terra, mas sem encobri-lo totalmente. O resultado é que a silhueta da Lua fica circulada pela extremidade do Sol, criando a imagem de uma espécie de ‘anel de fogo’.

O eclipse deve ter uma duração de duas horas, mas segundo a Gerência de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), apesar de Sergipe estar localizado em um ponto geográfico favorável para observar o fenômeno, as nuvens podem comprometer a observação do eclipse solar.