O líder do Partido Comunista da China (PCCh) no Tibete, Zhang Qingli, acusou nesta sexta-feira o dalai-lama de ter "sabotado" o crescimento econômico do Tibete no ano passado, ao instigar os protestos violentos de março, informou a agência de notícias Xinhua.
Em discurso, o secretário Zhang afirmou que "o Tibete poderia ter registrado um crescimento mais rápido [no ano passado] se não fosse pela sabotagem dos seguidores do dalai-lama", líder espiritual e político tibetano exilado na Índia desde 1959.
No entanto, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da região autônoma foi no ano passado de 10,1%, superior ao previsto para todo o território chinês no fechamento de 2008, entre 9,8% e 7,5%.
"É o Tibete atual o que permite aos tibetanos desfrutar dos frutos da reforma e da abertura e o sentimento de ser seus próprios donos", afirmou Zhang perante a imprensa chinesa.
O Exército chinês entrou em 1950 no Tibete, que desfrutou de períodos de independência intermitentes no passado. Em 1959, ao fracassar a revolta tibetana, o dalai-lama se refugiou na Índia.
Os legisladores do Tibete propuseram, também nesta sexta-feira, declarar 28 de março, dia no qual o Exército chinês reprimiu a rebelião liderada pelo dalai-lama contra o poder comunista em 1959, como o Dia da Emancipação dos Servos.
As declarações precedem a celebração do 50º aniversário da revolta, o que levou Pequim a se preparar para evitar e reprimir qualquer tipo de protesto.
Fonte: Folha OnLine
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