O governo da Bolívia disse na segunda-feira, 4, que um suposto plano para assassinar o presidente Evo Morales foi financiado por líderes opositores do Departamento de Santa Cruz. O promotor a cargo da investigação, Marcelo Sosa, revelou em coletiva de imprensa que as testemunhas do caso envolveram o ex-presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz, o empresário de origem croata Branko Marinkovic, e o atual prefeito do mesmo Departamento, Rubén Costas, como financiadores do plano, que acabou fracassando.
As declarações da testemunha chave da procuradoria, Ignacio Villa, conhecido como "el Viejo" ("o Velho"), e de um paraguaio detido na semana passada, Alcides Mendoza, apontam Marincovic, Costas e outros dirigentes locais como os principais financiadores do grupo ilegal. Villa e Mendoza seriam, supostamente, colaboradores do bando terrorista.
"Alcides Mendoza afirma em sua declaração que quem inicialmente financiou o grupo com 200 mil dólares para a compra de armas de fogo foi Branko Marincovic", disse Sosa. Marincovic -- que deixou seu cargo político em fevereiro -- tem sido, ao lado do prefeito Costas, um dos críticos mais ferrenhos do governo Morales.
"Inácio Villa envolve Branko Marincovic (...) em uma reunião na qual recebeu uma oferta econômica da parte de Marincovic", relatou o promotor. "E, por sua vez, (Marincovic) fala por telefone com Rubén Costas, que lhe oferece uma casa e uma propriedade. Ambas as ofertas tinham como objetivo terminar o que estava começando, referindo-se a uma série de atentados", acrescentou.
Em 16 de abril, a polícia boliviana desarticulou em Santa Cruz o suposto grupo "terrorista" que planejava assassinar o presidente Evo Morales. No enfrentamento foram mortos três membros do suposto comando, entre eles seu chefe, o boliviano-húngaro-croata Eduardo Rozsa Flores. O confronto resultou também na prisão de outros membros do grupo: um boliviano e o húngaro-romeno Elot Toazo.
No fim de semana, Morales enviou um contingente de mil soldados à região, para se somarem a outros 400 já instalados ali. Segundo o presidente, o objetivo é evitar o "esquartejamento do território nacional".
Fonte: Estadão
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