Aluno de escola pública sergipana realiza simulação de assembleia da ONU em Harvard

Estudantes de diversas nacionalidades são designados para representar um país e defendê-lo em conflitos hipotéticos.

Por Beatriz Kawai*, do R7 30/08/2023 06h36
Aluno de escola pública sergipana realiza simulação de assembleia da ONU em Harvard

O estudante do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, Rafael Gama, de 16 anos, foi um dos dez brasileiros selecionados para participar da maior simulação da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, a Harvard Model United Nations (HMUN). Ele é único representante do estado e se classificou em quarto lugar.

Nessas simulações, cada estudante deve representar um país e defendê-lo em conflitos hipotéticos. No papel de chefes de Estado, os jovens desenvolvem suas habilidades pedagógicas e seus conhecimentos de políticas públicas para reivindicar questões importantes e lidar com cenários políticos intrincados.

Segundo Yuri Norberto, professor e tutor do jovem, o processo seletivo para fazer parte desse programa é realizado por instituições habilitadas dentro de cada país conveniado, seguindo diretrizes como engajamento social e participação em outras simulações.

Rafael foi bem preparado como membro do programa de embaixadores da Politize!, uma rede educacional que tem como objetivo incentivar participação dos estudantes na política, e embaixador do projeto de Ensino Médio Integral, que promove boas práticas sobre o tema.

Além disso, é fundador do Observatório Internacional de Notícias do Atheneu, projeto de letramento digital de estudantes que desejam ser futuros educadores.

O jovem participa do Atheneu ONU, a maior simulação de uma Assembleia Geral das Nações Unidas no Brasil e na América Latina, programa criado em seu colégio pelos próprios alunos após terem se inspirado na dinâmica da ONU. 

Entre os principais fatores que contribuíram com a sua colocação, Rafael cita o ensino médio integral. “Precisei desenvolver redações em que pude discorrer sobre os temas de direitos humanos e educação de qualidade, o que abordamos fortemente com nossos professores e em projetos na escola. Fiz uso do pensamento crítico, também muito estimulado durante as aulas, além de contar com a minha bagagem com o projeto Ateneu ONU”, cont.

A viagem deve acontecer em janeiro de 2024 e será financiada pela Brazilian Youth Academy (BYA), a instituição responsável por intermediar o processo entre a ONU e o estudante.

*Sob supervisão de Vivian Masutti

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