1 em cada 7 detentos soltos de Guantánamo voltaram ao terror

Um relatório do Pentágono, que ainda não foi divulgado, revela que 1 entre 7 detentos soltos, dos 534 prisioneiros transferidos da prisão de Guantánamo para o exterior, voltou ao terrorismo ou às atividades rebeldes, disseram funcionários do governo. A conclusão pode fortalecer os argumentos dos críticos, que advertiram contra a libertação de mais presos como parte do plano de fechar Guantánamo.
Segundo o jornal americano The New York Times, o Pentágono estima que 74 pessoas libertadas da prisão de Guantánamo nos últimos anos voltaram à luta terrorista contra os Estados Unidos, o que representaria 14% do total. O diário diz ter recebido o relatório de um funcionário que apoia os números e afirma que o atraso em sua publicação está criando "teorias de conspiração" desnecessárias.
Duas fontes anônimas do governo disseram ao jornal que o motivo do atraso é que alguns empregados do Departamento de Defesa adiam a divulgação do texto por medo de irritar o governo Barack Obama e, assim, arriscar seus empregos. No entanto, a Casa Branca não fez pressão para que se mantenham ocultas suas conclusões, segundo o artigo.
O relatório pode complicar o plano de Obama de fechar a prisão de Guantánamo em um prazo que se completa em janeiro de 2010, ao dar argumentos aos republicanos e a alguns democratas que dizem que liberar detidos nos EUA põe em perigo a segurança nacional. Republicanos e democratas se aliaram no Congresso a favor de uma emenda que proíbe o uso de US$ 80 milhões pedidos por Obama para encarcerar ou liberar nos EUA qualquer das aproximadamente 240 pessoas detidas em Guantánamo.
Durante o mandato do ex-presidente George W. Bush, o Pentágono publicou estimativas do número de ex-detentos de Guantánamo que tinham pego em armas contra os EUA no exterior, mas esses relatórios foram recebidos com ceticismo pelos grupos de direitos humanos pela falta de provas apresentadas.
No estudo atual, o Pentágono inclui o nome de 29 dos 74 ex-presos, incluídos Said Ali al-Shiri, que se transformou em líder da Al-Qaeda no Iêmen, e Abdullah Ghulam Rasoul, um comandante taleban, segundo o periódico. O Departamento de Defesa disse que não pode identificar os outros 45 ex-presos por motivos de segurança nacional.
Fonte: Efe
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