Livro vai discutir história do antigo Cine Rio Branco
O material pretende fazer um resgate histórico, artístico e jornalístico do espaço cinematográfico tendo como pano de fundo a Aracaju de outrora

Com o provisório título “O Filme que Ninguém Viu”, o antigo Cine-Teatro Rio Branco é o eixo do livro elaborado pelo jornalista especializado em cinema e linguagem visual Anderson Bruno Martins de Menezes. A pesquisa gira em torno desse antigo estabelecimento das artes sergipanas, localizado no Calçadão da rua João Pessoa, Centro da cidade de Aracaju.
O projeto literário é um desdobramento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do profissional da comunicação. Com orientação da professora Juliana Correia de Almeida do departamento de Comunicação Social da Universidade Tiradentes (Unit) e defendido em junho de 2021.

O futuro livro tem por finalidade resgatar a história desse ambiente desde sua fundação, ainda como Teatro Carlos Gomes. Dessa maneira, a pesquisa não é necessariamente apenas sobre o cinema em si. O fato de ter sido concebido como um teatro já denota a amplitude desse projeto. Além do resgate cinematográfico, a história do teatro em Aracaju e em Sergipe será o “abre-alas” do livro, já que originalmente o Rio Branco pertenceu a essa vertente das artes cênicas.

Por se tratar de um projeto jornalístico, o olhar da imprensa sobre o processo de demolição desse patrimônio artístico e arquitetônico é um dos fios condutores da pesquisa. Saber como os veículos de comunicação noticiaram o fato, mais precisamente os de mídia impressa, vai servir de base para se entender a amplitude trabalhada pelo jornalismo sergipano em cima dessa notícia.
A obra literária também quer manter viva a memória do Cine Rio Branco mediante cada capítulo. Caso o estabelecimento cinematográfico ainda estivesse de pé, seria um dos cinema mais antigos do Brasil. Hoje quem detém esse posto é o Cine Olympia inaugurado em 1912 e localizado em Belém, capital do Pará. Nosso antigo Cine-Teatro Rio Branco passou a exibir filmes de maneira oficial em 1913.
Por fim, o livro “O Filme que Ninguém Viu” terá dentre seus capítulos, pelo menos um a falar sobre o tombamento e destombamento do Rio Branco. Um resgate sobre esse momento extremamente insólito da cultura e do patrimônio sergipano também é narrado. A ideia é entender através de depoimentos, documentação e pesquisas anteriores como se deu ambos os processos. Pelo menos no papel a memória do Cine Rio Branco vai permanecer intacta tendo como pano de fundo a Aracaju de outrora. A previsão de lançamento do livro é para meados de 2023.
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