Editora lança livro sobre movimento feminino sergipano em Aracaju
A obra é composta por relatos testemunhais de mulheres militantes no movimento na década de 1970.

Na próxima quinta-feira (21), a Editora Diário Oficial de Sergipe irá lançar a publicação do livro “Em busca da liberdade: memória do Movimento Feminino pela Anistia em Sergipe (1975-1979)’. O evento acontece no Museu da Gente Sergipana, localizado no centro de Aracaju, e também conta com uma mesa redonda ‘Vozes da Liberdade’, mediada pela professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Dra. Célia Costa Cardoso.
A produção de autoria de Maria Aline Matos de Oliveira, produto da dissertação de mestrado desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em História da UFS, tem o objetivo de discutir a Campanha da Anistia em Sergipe na década de 1970 a partir de uma contextualização mais ampla da luta nacional.
Segundo a orientadora do departamento, Dra. Célia Costa Cardoso, o conjunto da obra contribui para a historiografia brasileira e sergipana, uma vez que mulheres atuantes no movimento trouxeram a público as suas trajetórias de vida pela primeira vez. “Nesse sentido, o ineditismo do seu trabalho advém da produção e análise desses testemunhos orais de mulheres, inclusive tendo alguns já falecido”, ressalta.
Biografia
Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe. Graduada em História pela mesma instituição. Atuou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Atuou como professora da Secretaria de Educação do Estado da Bahia. É integrante do grupo de pesquisa: Poder, Cultura e Relações Sociais na História (CNPq-UFS) e desenvolve estudos nos seguintes temas: história das mulheres, história e memória e ditadura civil-militar no Brasil. É fundadora e CEO da Humanas Instituto de Assessoria Educacional, atuando como professora de metodologia em Programas de Mentoria Acadêmica em diversos estados no Brasil.
Entenda o Movimento Feminino pela Anistia
Desde o golpe civil-militar de 1964 que as perseguições políticas se instalaram no país, supostamente para evitar a propagação dos perigos da “subversão”, corrupção e comunismo. O poder militar se institucionalizou amparado em Leis repressivas como atos institucionais, Constituição de 1967, Lei da Imprensa e Lei de Segurança Nacional, entre outras. Em decorrência desse controle ocorreram exílios, prisões, assassinatos e desaparecimento de pessoas, provocando novas sensibilidades políticas em alguns grupos sociais como o das mulheres paulistas, comandadas por Therezinha de Godoy Zerbini, que a partir de 1975 começou a defender a paz, os direitos das mulheres e direcionou as propostas humanistas, para a criação do Movimento Feminino da Anistia, que lutava por uma “Anistia, ampla, geral e irrestrita”. Essas reivindicações foram propagadas através dos diversos comitês espalhados pelos centros urbanos do país. Entre eles o Comitê Feminino pela Anistia de Sergipe.
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