Tragédia no RS gera fake news sobre cesta básica, falta de arroz e recusa de doação de Portugal

Desinformação prejudica auxílio ao Rio Grande do Sul

Por Por Redação Portal A8SE e R7 16/05/2024 06h41
Tragédia no RS gera fake news sobre cesta básica, falta de arroz e recusa de doação de Portugal
Foto: reprodução

As recentes enchentes que devastaram e continuam a devastar o Rio Grande do Sul não trouxeram apenas destruição física e perdas imensuráveis, mas também uma onda de desinformação digital.

Desde o final de abril, diversas fake news foram espalhadas nas redes sociais, prejudicando o auxílio à tragédia ambiental. Confia algumas:

  • Doações de Portugal para o RS

É falsa a informação de que o “governo federal recusou doações vindas de Portugal para o Rio Grande do Sul”.

Mais de 200 toneladas de doações foram arrecadadas pela comunidade brasileira em Portugal para ajudar os gaúchos no período de calamidade.

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o Ministério de Portos e Aeroportos vêm articulando com a Força Aérea Portuguesa um plano para levar essas doações ao Rio Grande do Sul.

  • Abastecimento de arroz

É falso que “haverá desabastecimento de arroz”. A fake news que se espalhou rapidamente levou pessoas a fazerem estoque desnecessário de arroz nas suas residências.

De acordo com o Governo Federal, uma Medida Provisória foi publicada em caráter excepcional, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para importar até um milhão de toneladas de arroz para abastecimento dos estoques públicos.

Essa decisão foi tomada diante do comprometimento da produção gaúcha, responsável por cerca de 68% do arroz produzido no Brasil.

A compra será realizada por meio de leilões públicos a preço de mercado e os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões metropolitanas. A autorização é limitada ao exercício financeiro de 2024.

  • Cestas Básicas

Também é falso que o governo esteja colocando embalagens com a logo do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) nas cestas básicas doadas pela população.

As imagens das cestas básicas adquiridas foram divulgadas com a falsa informação de que seriam doações da população embaladas com a logo do Ministério para promoção da imagem do governo.

De acordo com o Ministério, a pasta adquire cestas básicas e, essas sim, são identificadas com a marca do governo federal com um selo proibindo a venda delas, pois são gratuitas.

As doações de alimentos e outros itens encaminhadas por particulares, empresas, instituições religiosas e ONGs não recebem o selo do governo.

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