Taxa de desemprego no país é a menor da história para julho
O desemprego do país caiu para 12,4% em julho, menor índice da história para o mês. Em junho, a taxa estava em 12,7%, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Ao menos 66 mil pessoas conseguiram trabalho ou deixaram de procurar emprego no mês passado (queda de 2,4% em relação ao mês anterior). Ao mesmo tempo, o número de vagas aumentou em 49 mil no país (aumento de 0,3% no total de ocupados).
No levantamento anterior, entre maio e junho, a taxa havia caído de 13,2% para 12,7%, com os desempregados somando 2,79 milhões. Em julho de 2009, a taxa havia sido de 14,8%. Até agora, o mês de abril havia sido o melhor do ano para o mercado de trabalho.
A economista Patrícia Lino Costa, do Dieese, diz que esse movimento de redução no desemprego é comum para esta época do ano. Segundo ela, a surpresa no país foi o comércio, que passa por um período de acomodação após as contratações do primeiro trimestre e antes do novo aquecimento para o fim do ano." Em julho, vemos estabilidade da ocupação e uma saída de pessoas do mercado de trabalho, que teve um crescimento expressivo frente à primeira metade de 2009. A indústria se recuperou, mas o comércio fechou vagas".
A indústria abriu 20 mil vagas entre junho e julho (0,7% a mais do que no mês anterior), enquanto a construção civil contratou 38 mil (3,1% a mais) e os serviços, 37 mil (0,4%). No total, os três setores concentraram 14,5 milhões de empregos. O comércio fechou 17 mil postos (0,5% do total), com 3,1 milhões de vagas.
A pesquisa é feita no Distrito Federal e em mais seis capitais (São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Fortaleza). Entre elas, o desemprego só subiu em Salvador (1,2%).
As demais regiões apresentaram queda no índice de desemprego: Belo Horizonte (-2,4%), Distrito Federal (-2,1%), Porto Alegre (-6,3), Recife (-2,3%), São Paulo (-2,3%) e Fortaleza (-2,8%).
A PEA (População Economicamente Ativa) era formada em julho por 22 milhões de pessoas ocupadas - diminuição de 0,1% sobre junho último. O dado reflete o total de pessoas que atualmente possuem alguma ocupação ou procuraram emprego.
Já o rendimento médio para aqueles que têm ocupação não formal ou autônoma cresceu 0,5% entre maio e junho (o dado sai com um mês de diferença frente aos números de empregos), de R$ 1.259 para R$ 1.265, enquanto a renda dos assalariados recuou 0,2%, de R$ 1.322 para R$ 1.319.
Fonte:R7
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