Roriz trava guerra com PMDB do DF
Cenas de baixarias, truculências e ameaças registradas em dois momentos, em pouco mais de um mês, expuseram um sério racha no PMDB do Distrito Federal. Os desentendimentos envolvem os dois principais nomes do partido - o ex-governador Joaquim Roriz, que deseja ser candidato pela quinta vez ao governo, e o presidente da legenda local, deputado Tadeu Filippelli, que tende a apoiar a reeleição de José Roberto Arruda, único governador do DEM.
A situação é tão grave que Filippelli disse ter preocupação com sua integridade física. Não por parte de Roriz, mas da claque dele. No domingo à tarde, um seminário do PMDB-DF que tratava de propostas para o futuro do País foi invadido por Roriz e parte de sua turma de seguidores, que começaram a xingar Filippelli e a chamá-lo de traíra, vagabundo, mentiroso, além de palavras de baixo calão. O próprio Roriz atacou o presidente do PMDB local e o chamou de mentiroso e vagabundo. Os dois já tiveram ligações familiares - Filippelli foi casado com uma sobrinha de Weslian, mulher de Roriz.
Para conseguir deixar o seminário que presidia, Filippelli foi acompanhado de dez seguranças, previamente contratados para protegê-lo. Ele tomou a precaução porque, em abril, na inauguração de escritório político do ex-governador, havia passado por sério constrangimento. Filippelli, dois deputados distritais e o vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB), foram vaiados e atacados pela claque de Roriz.
Não posso aceitar que o ex-governador utilize um seminário para agredir o PMDB, dizer que se a legenda não lhe for dada vai pôr a viola no saco e procurar outro partido, além de prometer que vai atropelar quem não apoiá-lo, disse Filippelli. Roriz tem sido intolerante. E essa atitude preocupa, por causa das pessoas que o acompanham.
Procurados, Roriz e assessoria não responderam. Ao jornal Correio Braziliense, Roriz disse, logo depois da confusão de domingo, que é homem de paz e vai anunciar sua quinta candidatura ao governo do DF logo que a legislação o permitir. Caso contrário, deixará o partido para buscar abrigo em outro que o queira como candidato.
Fonte: Estadão
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