Renan volta aos holofotes, agora como líder do PMDB
Ex-presidente do Senado, que renunciou há um ano para não ser cassado, já tem maioria dos votos e assumirá posto após fim do recesso.

Pouco mais de um ano após renunciar à presidência do Senado para escapar de um processo de cassação, o senador Renan Calheiros (AL) retorna ao centro da política como líder do PMDB. Ele conseguiu a maioria dos 20 votos da bancada para se eleger e, como único candidato, será confirmado na reunião marcada para o reinício dos trabalhos da Casa, em fevereiro.
O atual líder, senador Valdir Raupp (RO), desistiu de disputar a vaga por mais dois anos, depois de se certificar de que dois colegas passaram para o lado de Renan. "Conversei com ele (Renan), estávamos numa bola dividida. Mas daí eu fui deixando", afirmou Raupp, cujo futuro depende da escolha do novo presidente do Senado. No caso de José Sarney (PMDB-AP) ser eleito, não há nenhum cargo prometido a Raupp.
Se der Garibaldi Alves (PMDB-RN), ele deverá substituir a líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA), que confia em decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ocupar o cargo do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), no caso de ele ser cassado. Se o eleito for o senador Tião Viana (PT-AC), Raupp será o primeiro-vice presidente do Senado.
CINCO PROCESSOS
Como líder da maior bancada, Renan voltará a ser um dos principais interlocutores com o governo, mesmo tendo sido alvo de cinco processos por quebra de decoro parlamentar.
Com o voto aberto, foram aprovados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) dois pareceres pedindo a cassação de seu mandato. Mas ele foi absolvido no plenário nas duas votações, onde o voto é secreto, sendo que renunciou à véspera do segundo julgamento.
Em agosto de 2007, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou a quebra de seu sigilo bancário e fiscal, quando aceitou pedido de inquérito para investigar o peemedebista na primeira denúncia: de que teria recebido recursos da empreiteira Mendes Júnior, por meio do lobista Cláudio Gontijo, para pagar pensão a Mônica Veloso, com quem teve uma filha.
No segundo processo, Renan foi denunciado como sócio oculto de empresas de comunicação. Ele teria usado "laranjas" e pagado R$ 1,3 milhão, em dinheiro vivo, parte em dólares, para virar sócio de duas emissoras de rádio e de um jornal em Alagoas. Ele foi alvo, ainda, de denúncias de favorecimento no INSS à empresa Schincariol, de um esquema de cobrança de recursos nos ministérios comandados pelo PMDB e de que estaria envolvido em uma operação para espionar, em Goiás, senadores da oposição.
Renan afirma que é inocente e foi vítima da imprensa e de seus inimigos políticos.
Fonte: Folha OnLine
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