Ministério da Saúde confirma primeira morte por varíola do macaco

Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (SES), em Sergipe ainda não há nenhum caso confirmado da varíola do macaco

Por redação Portal A8SE e Agência Brasil 29/07/2022 14h42
Ministério da Saúde confirma primeira morte por varíola do macaco
Foto: Reprodução

A primeira morte por varíola do macaco no Brasil foi confirmada pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (29). A vítima é um homem de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer.

Segundo o ministério, a vítima estava hospitalizada em uma unidade hospitalar pública de Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde sofreu um choque séptico.

Até a tarde desta quinta-feira (28), o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

OMS declara varíola dos macacos como emergência global

Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (SES), em Sergipe ainda não há nenhum caso confirmado da varíola do macaco. Ainda assim, as autoridades de saúde estão em alerta.

O diretor de vigilância em saúde da SES, Marco Aurélio Góes, salienta para a importância do monitoramento. "Tivemos dois casos suspeitos em que foi o coletado o material e foi enviado para nosso laboratório de referencia com resultado negativo, então são dois casos descartados. Mas desde que foi anunciada a circulação do vírus no país e que a OMS declarou emergência internacional, toda a rede tem sido orientada pra notificação imediata de qualquer caso suspeito", explica Marco.

A varíola dos macacos é uma doença transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada, por secreções respiratórias ou pelo contato com objetos utilizados pelo doente. Ainda não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões.

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