Mãe de Heloisa usa redes sociais para fazer desabafo após sepultamento da filha
A criança foi vitima de uma ação realizada pela Polícia Federal no Arco Metropolitano

Alana Santos utilizou sua rede social para fazer um desabafo após o sepultamento de sua filha Heloisa, vítima de uma ação realizada pela Polícia Federal.
Em uma de suas postagens Alana escreveu: "Filha, essa semana que ficamos juntinhas, foi uma despedida tão dolorosa, ver você naquele sofrimento, lutando tanto sendo tão forte, me encheu de esperança a todo momento. Fico lembrando de tudo, até quando vamos viver assim, pessoas que eram para nos proteger, sendo tão despreparados. Minha filha sofreu tanto, sentiu tanta dor, lembro dos gritos de desespero da minha família e dela em especial. Me pergunto, por quê? Por que ela? Hoje sei que Deus tem o melhor para nós, um dia entenderei".
Baleada na cabeça e na coluna cervical, a criança veio a óbito após uma parada cardíaca irreversível, no sábado (16). Ela ficou nove dias internada no Hospital Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense, em estado grave. Na sequência de publicações, a mãe de Heloísa descreveu sua dor ao voltar para casa sem a filha: "Chegar em casa e ver suas coisinhas, me destrói. Procurar uma roupa sua que ainda não foi lavada para sentir seu cheiro é o que me acalma agora. Sua irmã sente tanto a sua falta, que ela grita pelo seu nome".
A mãe finalizou a sequência de postagens fazendo uma declaração para sua filha: "Filha, desculpe por não proteger você, mas hoje entendi que você é uma escolhida por Deus e muito antes de eu te amar, ele te amou. Sua família te ama tanto, que aqui não serei capaz de dizer. Mãe te ama até o céu. Seu cheirinho, seu bafinho de todas as manhãs... Você é luz! Obrigada por esse momento em que vivemos juntas, quanta coisa aprendi. Você é o amor da minha vida Heloísa. Cuida de nós".
Nesta segunda-feira (18), a Justiça Federal do Rio negou a prisão dos três agentes envolvidos na ação que vitimou Heloisa, mas determinou que eles usem tornozeleira eletrônica, além de outras medidas cautelares. A criança foi atingida por tiros quando sua família passava de carro no Arco Metropolitano, no feriado do dia 7 de setembro.
Segundo o pai da menina, não houve abordagem. Ele percebeu que estava sendo seguido pela viatura da corporação e parou o veículo, porém antes de ele descer, os policiais dispararam tiros.
Segundo investigações, o carro em que a família estava era roubado. Ainda segundo o pai, ele comprou o veículo de uma pessoa próxima e não tinha conhecimento da situação do automóvel.
No momento em que a menina passava por procedimentos no hospital, 28 policiais estiveram na unidade de saúde e vasculharam o carro da família, segundo uma testemunha, que teria sido intimidada por um deles.
A PRF e o MPF (Ministério Público Federal) apuram o caso.
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