Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima e manda bloquear R$ 3,3 milhões do cantor

Nesse mesmo processo, foram presas a influenciadora digital Deolane Bezerra e a mãe dela

Por Portal A8SE e R7 23/09/2024 17h31
Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima e manda bloquear R$ 3,3 milhões do cantor
Foto: Reprodução

A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima. A ordem de prisão foi baseada em informações da Operação Integration, que apura crimes de lavagem de dinheiro e divulgação de jogos online ilegais. Nesse mesmo processo, foram presas a influenciadora digital Deolane Bezerra e a mãe dela. Na decisão contra Gusttavo Luma, a magistrada disse que “não vislumbra para o momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública”. A reportagem tenta contato com a defesa do sertanejo.

Gusttavo também teve o passaporte e o certificado de registro de arma de fogo suspensos. Na decisão, a juíza ainda determinou o bloqueio de R$ 3,3 milhões das contas do cantor (R$ 2 milhões de contas pessoais dele e R$ 1,3 milhão da conta de uma empresa administrada pelo sertanejo) e ordenou o sequestro cautelar de imóveis em nome do cantor.

A Operação Integration tem como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que movimenta grandes quantias através da exploração ilícita de jogos. Na ordem de prisão de Gusttavo Lima, a juíza destacou que uma empresa do cantor teria ocultado quase R$ 10 milhões, 5.720 euros, 5.925 libras e 1.005 dólares provenientes dos jogos.

Segundo a juíza, um dos motivos para decretar a prisão de Gusttavo Lima foi o fato de ele supostamente ter ajudado outras duas pessoas investigadas pelo esquema a sair do Brasil para não serem presas.

Em 7 de setembro deste ano, o cantor teria levado as duas pessoas no avião dele em uma viagem que saiu de Goiânia com destino a Kavala, cidade na Grécia. No retorno ao Brasil, Gusttavo Lima voltou sem a companhia dessas duas pessoas.

“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima [nome de nascimento de Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, disse a juíza.

Na decisão, o juízo manteve todos os decretos de prisão já expedidos anteriormente, incluindo o da influenciadora Deolane Bezerra, e determinou que os nomes de foragidos sejam incluídos na lista vermelha da Interpol.

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