Governo cria selo para empresas que reservarem vagas para mulheres vítimas de violência
O empreendimento deve trabalhar para estabelecer igualdade salarial e nomear mulheres em cargos de direção
O governo federal criou o selo "Empresa Amiga da Mulher" para incentivar a inclusão profissional de mulheres, em especial as que foram vítimas de violência doméstica e familiar. Segundo o texto, a empresa deve cumprir ao menos dois requisitos dos quatro propostos (veja quais são abaixo). O novo projeto foi sancionado pelo então presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (21).
O selo terá validade mínima de dois anos, mas pode ser renovado caso a empresa comprove que manteve ou ampliou as práticas de inclusão. São elas:
- Reservar, no mínimo, 2% do quadro de pessoal para a contratação de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, garantido o anonimato dessa condição;
- Possuir política de ampliação da participação da mulher na ocupação dos cargos da alta administração;
- Adotar práticas educativas e de promoção dos direitos das mulheres e de prevenção da violência doméstica e familiar, nos termos do regulamento; e
- Garantir a equiparação salarial entre homens e mulheres.
A lei também especifica que cargos da "alta administração" são as vagas de administradora, diretora e membro do conselho de administração, do conselho fiscal ou do comitê de auditoria.
O selo vai ser considerado na avaliação da empresa em caso de participação em uma licitação ou contratos administrativos públicos.
✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal A8SE no WhatsApp
Mais vídeos
Ônibus elétricos em Aracaju tem o objetivo de reduzir a emissão de gases na atmosfera
MPE abre procedimento para apurar denúncias de cobrança indevida de tarifas de esgoto
Moradores reclamam de drenagem que está em andamento há mais de um ano no Bairro Santa Maria
LACEN amplia diagnósticos moleculares e fortalece vigilância de doenças infecciosas em Sergipe