Gasolina fica R$ 0,18 mais barata nas refinarias a partir desta terça-feira
Essa é a terceira redução feita pela Petrobras em menos de um mês, mas repasse da queda de 4,85% não acontece de forma imediata ao consumidor.

A redução de R$ 0,18 no preço médio de venda da gasolina nas refinarias às distribuidoras começa a vigorar a partir desta terça-feira (16). O valor do litro passa de R$ 3,71 para R$ 3,53, uma queda de 4,85%, mas repasse não acontece imediatamente ao consumidor.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba.
Essa é a terceira redução feita pela Petrobras em menos de um mês, após os reajustes realizados em nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%). Com os recuos, o valor cobrado pelo litro do combustível nas distribuidoras desabou 13,05% (R$ 0,53) no período, de R$ 4,06 para os R$ 3,53 a serem cobrados a partir desta terça-feira.
De acordo com a estatal, a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.
A Petrobras também baixou o preço do diesel em 4,07% (R$ 0,22), na última sexta-feira (12), e em 3,56% (R$ 0,20), no dia 5 de agosto. As quedas no preço dos combustíveis, motivadas pelas reduções anunciadas pela Petrobras e pela isenção da alíquota do ICMS sobre gasolina e energia elétrica — após o governo federal ter zerado o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim deste ano —, motivam previsões menores para a inflação.
As reduções já surtiram efeito e causaram a maior deflação da economia brasileira desde 1980, ano que marca o início da série histórica do indicador, e devem resultar em uma nova queda de preços neste mês de agosto.
Em julho, a queda de 0,68% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi guiada, justamente, pelos valores dos combustíveis (-14,15%), mas ainda esconde altas significativas em outros itens, principalmente os alimentos.
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