Construção civil: mercado deve movimentar R$ 2,7 trilhões no Brasil até 2030

há indicativo de crescimento do PIB do setor, projetado em 2,3% para 2024

Por Redação Portal A8SE 17/09/2024 11h00
Construção civil: mercado deve movimentar R$ 2,7 trilhões no Brasil até 2030

Desde 2022, o setor de serviços de engenharia no Brasil tem demonstrado uma recuperação notável, após enfrentar um período de desafios econômicos pós-pandêmicos. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), há um indicativo de crescimento do PIB do setor, projetado em 2,3% para o ano de 2024.

"Essa projeção supera as expectativas previstas para o mesmo período. Esses números destacam a importância estratégica da construção civil para o avanço econômico do país", explica André Ribeiro, engenheiro civil e coordenador do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Estácio de Sergipe.

Entre os motivos para o crescimento, destacam-se o aumento contínuo das contratações, o otimismo das empresas em relação a compras e lançamentos, e a previsão favorável para o crescimento da economia brasileira neste ano, além dos impactos das adaptações previstas para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Nesse contexto, é preciso considerar ainda que a demanda por infraestrutura de qualidade continua a crescer, à medida que a população mundial aumenta e as cidades expandem.

"O setor da construção civil oferece oportunidades de trabalho para uma ampla gama de profissionais e desempenha um papel crucial na construção e manutenção da infraestrutura básica", afirma o especialista.

Além disso, frente à crise climática que o planeta enfrenta atualmente, destaca-se ainda mais a necessidade de soluções sustentáveis na Engenharia Civil. Assim, André reforça que há uma grande demanda de profissionais de qualidade para lidar com os desafios deste novo cenário.

"O profissional de engenharia do presente e do futuro é aquele que está constantemente incentivando a adoção de novas tecnologias voltadas para aumentar a eficiência e promover a sustentabilidade ambiental", finaliza o coordenador.

Fonte: Centro Universitário Estácio de Sergipe

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