Caso Djidja Cardoso: morte de jovem revela seita religiosa com uso de drogas em Manaus

A morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, ocorrida no dia 28 de novembro de 2023, desencadeou uma série de investigações

Por Redação Portal A8SE e R7 01/06/2024 12h13

A morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, ocorrida no dia 28 de novembro de 2023, em Manaus, desencadeou uma série de investigações que revelaram um caso chocante de seita religiosa, tráfico de drogas, abuso sexual e cárcere privado.

As investigações foram conduzidas pelo 1º Distrito Integrado de Polícia do Amazonas (1º DIP) e pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e apontaram para a existência de uma seita religiosa fundada pelo irmão de Djidja, Ademar Farias Cardoso Neto, e pela mãe da jovem, Cleusimar Cardoso Rodrigues, denominada "Pai, Mãe, Vida".

A seita incentivava o uso de ketamina, um analgésico veterinário, que era utilizada para a 'transcendência espiritual'. Além disso, a seita induzia as pessoas a se associarem e usarem a droga, inclusive a própria Djidja. As investigações também revelaram que a substância era obtida em clínicas veterinárias e distribuída entre os membros da seita, incluindo funcionários do salão de beleza da família Cardoso.

Prisões e acusações graves

A morte de Djidja e a descoberta da seita resultaram na prisão de quatro pessoas: Ademar Farias Cardoso Neto, Cleusimar Cardoso Rodrigues, Verônica da Costa Seixas (30) e Claudiele Santos da Silva (33).

Os quatro suspeitos foram presos preventivamente e responderão por diversos crimes, incluindo: tráfico de drogas, cárcere privado, charlatanismo, estupro de vulnerável, aborto provocado sem consentimento da gestante, dentre outros.

A causa da morte de Djidja ainda está sendo investigada pela DEHS e hipótese de overdose por uso indiscriminado de ketamina é a principal linha de investigação. Confira abaixo a reportagem completa exibida no Cidade Alerta Nacional:

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