Atividade ilegal

Anvisa mantém proibição de cigarros eletrônicos no Brasil

A restrição foi implementada há treze anos, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país.

Por Redação do Portal A8SE e Agência Brasil 07/07/2022 06h33
Anvisa mantém proibição de cigarros eletrônicos no Brasil
Foto: Ministério da Saúde/Divulgação

Nesta quarta-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A votação unânime ocorreu durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão.

A restrição foi implementada em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país. Os cigarros eletrônicos são alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Ele possui um atomizador para aquecer e vaporizar a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor acionado no momento da tragada, ativando a bateria e a luz de led. 

Segundo a diretora Cristiane Rose Jourdan, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.

A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.

Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.