Anvisa mantém proibição de cigarros eletrônicos no Brasil
A restrição foi implementada há treze anos, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país.

Nesta quarta-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A votação unânime ocorreu durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão.
A restrição foi implementada em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país. Os cigarros eletrônicos são alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Ele possui um atomizador para aquecer e vaporizar a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor acionado no momento da tragada, ativando a bateria e a luz de led.
Segundo a diretora Cristiane Rose Jourdan, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.
Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.
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