8,7% dos adolescentes dizem usar cigarro eletrônico no Brasil, aponta pesquisa
Pesquisa da Unifesp aponta tendência de aumento entre jovens

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revelou que um em cada nove adolescentes brasileiros afirma fazer uso de cigarro eletrônico. O levantamento ouviu cerca de 16 mil pessoas com 14 anos ou mais, em todas as regiões do país.
De acordo com o estudo, o número de jovens que utilizam o dispositivo já é cinco vezes maior que o de fumantes de cigarro convencional. Os dados fazem parte do Terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad 3), que analisou o período de 2022 a 2024. Esta é a primeira vez que os cigarros eletrônicos são incluídos na pesquisa.
Mesmo com a comercialização proibida no Brasil, o acesso ao produto continua fácil, principalmente por meio da internet, como destaca a coordenadora do estudo e professora de psiquiatria da Unifesp, Clarice Madruga.
Além da facilidade de compra, a especialista alerta para os riscos à saúde. Segundo ela, a exposição a substâncias altamente tóxicas, como a nicotina, é ainda maior nos dispositivos eletrônicos do que nos cigarros tradicionais. Clarice também lamenta o avanço desse tipo de consumo, justamente após décadas de políticas públicas bem-sucedidas no combate ao tabagismo, implementadas a partir dos anos 1990.
Os participantes ouvidos no estudo receberam a opção de serem encaminhados para tratamento no Hospital São Paulo e no Centro de Atenção Integral em Saúde Mental da Unifesp.
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