Técnico de laboratório é preso acusado de matar aluna

30/09/2015 19h40
Técnico de laboratório é preso acusado de matar aluna
A8SE

A Polícia de Connecticut informou que o técnico de laboratório Raymond Clark III foi preso nesta quinta-feira, 17, acusado de matar uma estudante de graduação da Universidade Yale. O corpo de Annie Le, de 24 anos, foi encontrado escondido atrás da parede de um laboratório.

O chefe de polícia de New Haven, James Lewis, disse que Clark foi detido e sua fiança foi estabelecida em US$ 3 milhões. A polícia havia informado que haveria acusações contra qualquer um cujas amostras de DNA correspondessem a evidências encontradas na cena do crime.

"É importante destacar que não se trata de um crime urbano, nem de um crime universitário, nem de um crime doméstico, mas sim de um caso de violência no trabalho, algo que está se tornando uma preocupação crescente no país", analisou Lewis.

Um médico legista informou na quarta-feira que a estudante morreu por asfixia traumática. O corpo foi encontrado no domingo, dia em que Annie se casaria, no prédio em que ela e Clark trabalhavam.

Annie Marie estava desaparecida desde a terça-feira da semana passada, quando sua entrada no edifício que abriga os laboratórios de biologia molecular da universidade foi registrada por câmeras de segurança. O cartão de identificação, dinheiro, cartões de crédito e carteira da estudante foram encontrados em seu escritório, localizado no terceiro andar o prédio onde ela pesquisava.

Preocupada com o paradeiro de Annie Marie, a universidade chegou a oferecer uma recompensa de o equivalente a R$ 20 mil por informações sobre ela. Na noite de domingo, o corpo de Annie Marie, atrás de uma parede, entre encanamentos e cabos, no porão do edifício da faculdade.

O prédio onde o corpo foi localizado tem cinco andares e é vigiado por 75 câmaras de vídeo que controlam todas as portas. Segundo a universidade, é necessário um cartão de identificação para entrar nele. Esse tipo de medida de segurança é estabelecido em todas as instalações de Yale onde são realizados experimentos com animais, segundo Robert Alpern, veterano da Faculdade de Medicina, ao jornal Yale Daily News. "Seria certamente difícil para alguém de fora de Yale entrar nesse lugar. Não seria impossível, mas com certeza extremamente difícil", afirmou Alpern.

"Houve um homicídio. A morte não foi uma ação ao acaso. O assassino tinha um motivo", disse Joe Avery, porta-voz da polícia de New Haven. As autoridades de Connecticut não forneceram detalhes sobre as condições do corpo encontrado.

Fonte: Estadão

 

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