Peças de reposição para motos importadas são mais difíceis de serem encontradas

uem é proprietário de motos como Shineray, Dafra, Kasinski ou Bull sabe que quando o veículo apresenta problemas, as dificuldades se estendem também na procura para substituir as peças

30/09/2015 21h56
Peças de reposição para motos importadas são mais difíceis de serem encontradas
A8SE

Muitas oficinas especializadas em motocicletas têm dificuldades de encontrar algumas peças de reposição. Quando o veículo é importado, então, as lojas necessitam de um tempo para repor componentes no estoque.


As motocicletas que são fabricadas no Brasil, como acontece com a Honda e Yamaha, as peças são encontradas com mais facilidade. Aqui, em Aracaju, as oficinas dispõem de um acervo completo para componentes dessas marcas. 


“Geralmente temos todas as peças aqui na loja. Quando não tem, nós buscamos em outras lojas aqui mesmo no estado. São peças que quase nunca faltam”, comenta o balconista de uma oficina para motocicletas, Everton da Silva.


Quem é proprietário de motos como Shineray, Dafra, Kasinski ou Bull sabe que quando o veículo apresenta problemas, as dificuldades se estendem também na procura para substituir as peças. Isso porque, os componentes de reposição de motocicletas importadas não são encontrados em Sergipe. Nem no nordeste elas são comercializadas. 


“Geralmente entramos em contato com as lojas das marcas, e a maioria delas fica em São Paulo. As peças demoram, em média, de 10 a 15 dias para chegar a Aracaju. Os clientes dessas marcam tem que esperar um pouco mais. Caso a peça que for repor seja essencial para o funcionamento da moto os proprietários sofrem um pouco”, afirma Everton.


O preço das peças de reposição para motos custam cerca de R$ 30,00, com um ano a dois de garantia. Os componentes mais caros geralmente são os integrados ao motor do veículo. O valor da peça junto a mão de obra do mecânico fica na faixa de R$ 50,00. 


A instalação de algumas peças simples que necessitam ser substituídas não são cobrados por algumas oficinas. Alarmes, por exemplo, são colocados no veículo gratuitamente, caso a compra do aparelho tenha sido realizada no mesmo local.


“Nós não cobramos para fazer relação, que é a transmissão do motor, não cobramos para trocar pneus, lâmpadas de faróis, do pisca, não cobramos pela troca da buzina, dos guidons, retrovisores e outras peças que não dão muito trabalho”, finaliza Everton da Silva. 

 

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