Em Sergipe, idosos representam 12,3% dos casos confirmados por Covid-19
Um levantamento feito com os dados do boletim epidemiológico da Covid-19 desta quarta-feira, 2, elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), revela que apenas 12,3% dos casos confirmados no Estado são idosos. No entanto, é a partir dos 60 anos que ocorrem mais mortes, respondendo por 65,9% dos 701 óbitos registrados até esta quirta-feira, 2.
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Góis, as pessoas com mais idades geralmente têm mais outras doenças associadas, de modo que a Covid-19, além de ser uma causa imediata de morte, descompensa as comorbidades e, com isso, agrava-se a situação de base, terminando em mortalidade aumentada.
Os dados detalhados de óbitos registrados no boletim revelam que em Sergipe a letalidade da Covid-19 concentra-se nos extremos de idade. “Temos poucos casos em crianças menores de um ano, são 36 confirmados até agora, com 10 óbitos, o que resulta em uma letalidade alta de mais de 30%. Se avaliamos os casos de idosos por faixa etária, temos uma taxa de mortalidade de 21,6% entre os pacientes com idade entre 60 e 69; de 22% para aqueles que estão na casa dos 70; e de 22,3% em pessoas a partir dos 80 anos”, relatou.
Segundo Marco Aurélio, os óbitos por Covid-19 ocorrem em todas as idades, de ambos os sexos, citando, por exemplo, a faixa etária entre 50 e 59, onde a letalidade chega 15%. Destacou que na pandemia todas as faixas etárias são atingidas, mas a maior concentração de casos confirmados não é em idoso, mas nos jovens que, pela própria política de distanciamento social, são aqueles que estão com menos restrição nos ambientes de trabalho. Os jovens com idade entre 20 e 39 anos somam 46,4% dos casos.
Outro dado interessante levantado é que as mulheres contabilizam maior volume de casos de Covid-19, com 14.269 confirmações femininas contra 11.646 ocorrências, o que em percentual equivale a 55,1% e 44,9%, respectivamente. Quando se trata de óbitos, a situação se inverte. Eles somam 391 e elas 310, correspondendo a 55,8% e 44,2%.
Para Marco Aurélio existem várias questões envolvendo o vírus que precisam ser analisadas com cuidado, mas entende que as mulheres habitualmente procuram os serviços de saúde com mais facilidade, contribuindo para o diagnóstico e a notificação do agravo em tempo mais oportuno. “Por outro lado, os homens também vão ao serviço, mas muitas vezes chegam mais tardiamente, com formas mais graves da doença, favorecendo maior letalidade”, finalizou.
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