De volta a prisão: acusado de matar companheira com marretada na cabeça é preso

Por Com informações do MP/SE 22/07/2019 11h04
De volta a prisão: acusado de matar companheira com marretada na cabeça é preso

A prisão de Vitor Aragão aconteceu na manhã desta segunda-feira (22), na própria residência no bairro José Conrado de Araújo. Victor é acusado de matar, em maio deste ano, no Bairro José Conrado de Araújo, na Zona Norte de Aracaju, a golpes de marreta, Ana Paula de Jesus Santos, 26 anos, sua esposa.

Ele estava usando tornozeleira eletrônico, e estava fora da prisão, mas o juiz da 8ª Vara Criminal de Aracaju recebeu a denúncia do Ministério Público de Sergipe e determinou a prisão preventiva de Vítor Aragão da Silva. Com isso, o MP reverte a decisão que teria posto o acusado em liberdade. 

"Denunciamos o Victor com quatro qualificadoras, por meio cruel, motivo torpe, e recurso que impossibilitou totalmente a defesa da vítima por ela estar dormindo. Crime contra a mulher. Além disso, ele também foi denunciado pelo crime do art. 340 do Codigo penal: comunicação falsa de Crime”, explicou a promotora titular do caso, Cláudia Daniela.

Na denúncia estão inclusas 18 pessoas que deverão prestar depoimento em juízo, incluindo parentes da vítima, do acusado e profissionais da saúde e da segurança pública que atenderam a ocorrência.

De acordo com a promotora, o MP pediu a prisão preventiva do acusado por se tratar de crime hediondo. "Nosso papel é fundamental nesse processo, o MP é o autor da ação criminal. O Ministério Público fala pela Ana Paula e por tantas mulheres que são agredidas sexualmente, de forma psicológica, física. Esse crime demonstra a repugnância que a sociedade tem com uma das formas mais violentas contra os Direitos Humanos”, pontuou Cláudia Daniela.

No dia 09 e julho, o juiz Daniel de Lima Vasconcelos, da 8ª Vara Criminal de Aracaju, decidiu negar o pedido de conversão de prisão temporária em preventiva de Vitor Aragão acusado de matar a marteladas a esposa Ana Paula Jesus dos Santos – ou seja, determinou a liberdade. Após a determinação do magistrado, a promotora Cláudia Daniela do Ministério Público Estadual (MP) afirmou que iria recorrer.

Vale lembrar que o processo segue em segredo de justiça.

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