Emsurb quer inibir eventos irregulares nas vias públicas da cidade
A população aracajuana tem sido surpreendida com a presença de centenas de jovens e adolescentes que tomam as ruas e praças da cidade participando de eventos, alguns deles desconhecidos da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), órgão da Prefeitura de Aracaju responsável pela liberação do uso dos espaços públicos. Nestas últimas semanas, dois desses eventos chamaram a atenção da sociedade pela desorganização, volume alto de som, intenso consumo de álcool e drogas ilícitas e até cenas de violência. Um deles ocorreu na Praça do Farol, no bairro Farolândia, e o outro na praça Dr. Pedro Garcia Moreno, no bairro Grageru.
Agora, a Emsurb articula a intensificação de parcerias para inibir a realização de eventos irregulares nas vias públicas. “Devemos nos antecipar aos planos dos organizadores anônimos, estar mais atentos às informações divulgadas por meio das redes sociais. O nosso principal objetivo é manter a organização dos espaços públicos e garantir o bem-estar da população”, disse o presidente Luiz Roberto Dantas.
Já no início deste mês, uma ação da empresa municipal, em conjunto com a Polícia Militar de Sergipe (PM/SE), Guarda Municipal de Aracaju (GMA), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), resultou na reorganização de espaço no bairro Farolândia. Nesta ocasião, foi preciso retirar ambulantes que se instalaram no local, no período da noite, de forma irregular. Já no último sábado, 17, no Grageru, não houve tempo para o planejamento de qualquer ação. O evento denominado "bloquinho proibido", organizado através de grupos de WhatsApp, tomou a todos de surpresa e causou alarde em moradores e pessoas que circulavam pela área. Conforme a PM, ocorreram desacatos, uso de simulacro de arma de fogo e roubos de aparelhos celular. O caso está sendo investigado pela PM.
Prazos
De autoria da própria Emsurb, a portaria nº 368/2017 explica os passos que qualquer cidadão deve seguir para reivindicar o direito de realizar eventos no âmbito da capital. Ela coloca como prazo para solicitação o mínimo de 15 dias sob pena de indeferimento imediato. O ofício deve conter, ainda, informações como data, horário inicial e final, além do objetivo.
“Os organizadores precisam se atentar aos prazos determinados pelos demais órgãos municipais. Só liberamos o evento após a autorização da Sema e da SMTT. É essencial, inclusive, apresentar a autorização concedida pela Polícia Militar de Sergipe (PM/SE)", explicou o diretor de Espaços Públicos e Abastecimento da Emsurb, Bira Rabelo.
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