2º Turno: Sorteadas as 6 urnas que serão auditadas em Sergipe

Por TRE/SE 27/10/2018 11h36
2º Turno: Sorteadas as 6 urnas que serão auditadas em Sergipe
TRE/SE

Neste sábado (27), véspera do 2º Turno, sob a supervisão da juíza Maria Angélica França e Souza (presidente da Comissão de Auditoria das Urnas Eletrônicas), com a presença do presidente do TRE-SE, Des. Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima e do promotor designado pelo Ministério Público Eleitoral, Daniel Carneiro Duarte, foram sorteadas as seis urnas que serão auditadas.

Foram sorteadas, para auditoria em votação paralela, uma urna de Aracaju (02ªZE, seção 0244), uma de Propriá (19ªZE, seção 0021) e outra de Itabaianinha (30ªZE, seção 0152). A auditoria em votação paralela, de maneira simplificada, funciona da seguinte forma: No dia da eleição, a partir das 8h, os votos constantes nas cédulas (previamente preenchidas) são inseridos no sistema de apoio do TSE e nas urnas eletrônicas que foram sorteadas. Ao final da votação, às 17h, os dados constantes no boletim de urna (BU) serão confrontados com os votos registrados no sistema, de modo que haja conformidade entre os votos contidos nas cédulas e o relatório da urna.

Outras três urnas foram sorteadas para auditoria de integridade dos sistemas, Tobias Barreto (23ªZE, seção 0026), Aquidabã (03ªZE, seção 0099) e Itabaiana (09ªZE, seção 0064). Tal procedimento é uma novidade para esta eleição. As três urnas serão auditadas na própria seção eleitoral. Funcionará da seguinte maneira: Serão verificados o resumo da tabela de correspondência, a numeração do conjunto de lacres, a integridade dos sistemas eleitorais, bem como haverá impressão do relatório código Hash (algoritmo de segurança).

Conforme explica a magistrada responsável pelos trabalhos, "a auditoria em votação paralela é feita por amostragem e será realizada em urnas autênticas, que receberiam votos de eleitores. Vamos preparar novas urnas para substituírem as que foram sorteadas", disse a magistrada responsável.

O secretário de tecnologia da informação do TRE-SE, José Carvalho Peixoto, falou sobre a importância do processo. "Nosso objetivo é dar a maior transparência possível ao sistema de votação, queremos que os partidos e a sociedade civil acompanhem e fiscalizem: isso gera maior credibilidade", pontuou Peixoto.

Todo o procedimento é feito em ambiente filmado e fiscalizado por Auditores Independentes contratados. Até hoje, nenhuma auditoria deixou de comprovar a coincidência entre os Boletins de Urna (BUs) e os relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação.

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