Tecnologia de georreferenciamento auxilia nas fiscalizações realizadas pela Sema

Por Agência Aracaju de Notícias 15/10/2018 18h18
Tecnologia de georreferenciamento auxilia nas fiscalizações realizadas pela Sema
Imagens: Aegeo/Sema

As ferramentas tecnológicas estão cada vez mais sendo introduzidas na vida do homem, com o intuito de facilitar seu trabalho e garantir bons resultados. Prova disso, é a nova técnica utilizada pela Assessoria Especial de Geoinformação (Aegeo), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Sema), a aerofotogrametria, uma cobertura aerofotográfica executada para fins de mapeamento com uso do drone, ferramenta que captura de forma exata e precisa informações geográficas necessárias para análise técnica ambiental e auxilia o trabalhos dos Departamentos de Licenciamento Ambiental (DLA) e Controle Ambiental (DCA) do órgão.

A Aegeo é responsável por analisar os possíveis impedimentos ambientais existentes em uma área. Por exemplo, em casos de licenciamento, a assessoria verifica toda área, a fim de dar subsídios para a equipe analisar melhor o projeto a ser licenciado. Já nas fiscalizações, identifica a propriedade de terrenos, localiza pontos de descarte irregular e monitora áreas de preservação permanentes (APP’s).

De acordo com o analista ambiental Valter Hirakuri, para analisar a área os fiscais da Sema vão até o local com GPS, marcam os pontos necessários e enviam para análise do cadastro ambiental da assessoria especial, para dar referência entre a área que o analista vai fiscalizar com as informações levantadas pela Prefeitura no Mapa Geoambiental. “É baseado nesse cruzamento de informações georreferenciadas que é possível identificar os tipos de impedimentos ambientais, como as áreas de mangues, os tipos de terrenos, se ali existe algum tipo de lençol freático ou cordão de escoamento, entre outros fatores”, explicou o analista.

O drone é uma ferramenta tecnológica utilizada pela Sema em favor da atualização dos dados e das informações do Mapa Geoambiental de forma mais segura e realista, além de verificar áreas inalcançáveis pelos fiscais. “No drone só é preciso marcar a área a ser analisada e o próprio equipamento sobrevoa toda a rota, fotografando várias imagens de alta resolução apresentando todas as informações necessárias, como latitude, longitude e altitude. Essas fotos são lançadas em um software específico, que vai transformá-las em apenas uma imagem georreferenciada de toda área. A partir disso, lançamos ela no mapa para fazer o traçado preciso exatamente onde e como aquela área do mangue está atualmente, por exemplo,” afirmou o coordenador da Assessoria de Geoinformação da Sema, Roberto Pacheco.

Esse é um trabalho pioneiro em Aracaju, que permite avaliar áreas de impedimentos extensos. Com o sobrevoo é possível ter a visão geral da área. É uma ferramenta imprescindível que dá total segurança na abordagem dos dados, além de fazer modelagem em 3D, em que apresenta toda área com informações detalhadas, uma imagem idêntica ao real.

"Já fizemos o uso do drone experimentalmente quatro vezes e o resultado foi fantástico, porque a gente trabalha com a foto satélite. Já o drone, permite uma aproximação em uma escala mais nítida para que possamos ver o espaço analisado em todos os detalhes. E, com isso, poderemos fazer um trabalho mais eficiente e seguro para a população aracajuana”, finalizou o coordenador da Assessoria de Geoinformação da Sema, Roberto Pacheco.

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