Sergipe registra quarto caso de sarampo

Por Com informações da SES 02/10/2018 17h59
Sergipe registra quarto caso de sarampo

Sergipe registra o quarto caso de sarampo. A confirmação veio nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) que sinalizou não ser uma “notificação nova”, pois já fazia parte do pacote de suspeitos que se encontram na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para confirmação ou descarte.

A vítima do sarampo é do interior do Estado. O seu município, localizado na Região Centro-Sul do Estado, executou todas as medidas de prevenção e controle para evitar o surgimento de outros casos, tão logo houve a notificação da suspeita, a principal delas foi o bloqueio vacinal, que alcançou todas as pessoas do convívio domiciliar e social da vítima e que não tinham sido ainda imunizadas contra o sarampo.

Segundo as informações da SES, durante o ano foram 23 casos notificados de sarampo, sendo quatro confirmados, dois em análise na Fiocruz e 17 foram descartados, conforme apontou a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES, Mércia Feitosa.

Plano

 A SES deu início a uma segunda etapa de vigilância com a elaboração do plano de contingência que envolve a participação dos municípios que têm casos confirmados. “Entre as ações definidas estão a intensificação da vacina para o adulto e o adolescente com os gestores buscando aqueles que ainda não foram imunizados e a busca ativa em prontuário das redes básica e hospitalar para ver se algum caso suspeito de sarampo possa ter passado despercebido”, anunciou a diretora.

De acordo com Mércia Feitosa, de acordo com o plano de contingência, os municípios terão que comprovar a cobertura vacinal de adultos e adolescentes, cuja meta é a mesma destinada a crianças: 95%. Ela explicou que quando se trata da vacinação de crianças é possível fazer o monitoramento pelo sistema, o que não ocorre nas outras duas situações, daí a necessidade da comprovação através de informações que serão passadas semanalmente para a Vigilância Epidemiológica.

Feitosa salientou que as ações atendem a uma solicitação da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e do Ministério da Saúde como medidas de controle do surto de sarampo. Incluiu ainda um monitoramento do Estado por um período de 90 dias após o último caso notificado. Por enquanto, a última notificação ocorreu no dia 11 de setembro deste ano. “O país também vai fazer esse mesmo movimento para que não perca o certificado de eliminação do sarampo”, concluiu Feitosa.

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