Sindicatos convocam assembleia unificada para discutir projeto sobre a Fundação Hospitalar de Saúde
Uma solução paliativa para manter os quase 6 mil empregos da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) será enviada à Assembleia Legislativa de Sergipe em forma de Projeto de Lei, pelo Governo do Estado de Sergipe, nos últimos dias antes do recesso parlamentar. Nesta expectativa, sindicatos de trabalhadores da Saúde se reuniram na última quinta-feira, 28/6, com os procuradores do Estado Samuel e Carlos Henrique para discutir a proposta do Estado que será colocada para votação.
Os sindicatos irão realizar, no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ou no auditório do Hemose, com local a definir, na tarde da próxima segunda-feira (02), uma assembleia geral unificada, reunindo as categorias dos psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e demais trabalhadores da Saúde estadual. Os sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) que convocam suas bases para a assembleia são o SINPSI (Psicólogos), SINDINUTRISE (Nutricionista) e SINDASSE (Assistente Social).
“Não começamos este debate agora e acreditamos que não será agora que ele vai se encerrar, pois a solução apresentada pelo governo é paliativa. A luta dos sindicatos de trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde vai continuar até que tenhamos uma solução definitiva para o nosso problema. Nossa assembleia vai cumprir a função de informar aos trabalhadores da Saúde e tirar qualquer dúvida a respeito do Projeto de Lei que o governo vai apresentar sobre a Fundação Hospitalar de Saúde”, observou Anselmo Meneses (SINDASSE).
A CUT, ao longo da existência da Fundação Hospitalar, fez diversos alertas sobre os riscos que o Estado estava impondo aos empregados públicos e à população usuária dos serviços da Saúde. Com a confirmação da extinção do contrato da FHS com a SES, que será no dia 31 de março de 2019, a CUT e os sindicatos filiados têm defendido, sistematicamente, que a solução mais justa para assegurar os empregos dos trabalhadores da Saúde é incorporação à Administração Direta. “Os servidores ingressaram na Fundação por meio de concurso público, cumprindo adequadamente o requisito de investidura em cargos públicos efetivos exigido pela Constituição Federal. Portanto, eles já são servidores públicos e nada impede que migrem para a Administração Direta e continuem prestando seus bons serviços à Saúde Pública do Estado. O impasse não é jurídico e sim político, porque o governo estadual não têm manifestado interesse nenhum em assegurar a estabilidade desses trabalhadores,” informa Plínio Pugliesi, presidente em exercício da CUT/SE.
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