Famílias de bebês mortos trocados na maternidade buscam informações na delegacia sobre exame de DNA

07/05/2018 12h24
Famílias de bebês mortos trocados na maternidade buscam informações na delegacia sobre exame de DNA

As famílias dos bebês trocados na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes no fim do ano passado foram até a 8ª Delegacia Metropolitana no bairro Novo Paraíso, em Aracaju na manhã desta segunda-feira (07).  O motivo é a busca por informações sobre o exame de DNA, feito há quatro meses para comprovar a identificação das crianças, após a exumação dos corpos dos bebês que haviam sido enterrados pela família dos gêmeos.

A informação passada para a família de Bruno Sotero, pai do Davi, é que o exame de DNA não foi conclusivo e não há como comprovar se o filho é do casal. Segundo a família, a conclusão do inquérito policial se baseou no crachá de identificação da maternidade que permaneceu com os bebês, mesmo após o enterro.

A denúncia foi mostrada na TV Atalaia no mês de janeiro do ano passado, quando a família de Wedja, mãe de Davi, foi buscar o corpo do bebê no necrotério da maternidade e não encontrou. Foi quando eles receberam a notícia de que o bebê não estava na maternidade, dias depois, foi confirmada a troca.

A explicação foi de que uma outra mãe, Wilza que também perdeu os dois bebês gêmeos no mesmo dia, enterrou os recém-nascidos. Sem saber onde estava o filho, o pai Bruno Sotero pediu a exumação dos corpos para fazer o exame de DNA e haver a identificação.

A coleta do material genético aconteceu no dia 19 de janeiro e o Instituto Médico Legal deu uma previsão entre 15 a 30 dias para o resultado, mas só saiu agora o resultado. Bruno Sotero conta que a conversa com o delegado Fernando José foi apenas para confirmar a indefinição.

A mãe dos gêmeos, Wilza, vai liberar os corpos e enterrar ainda nesta segunda-feira (07), já a família de Bruno e Wedja não tem como resolver nada, já que o exame não foi conclusivo.

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