Empresas de coleta de lixo suspendem as atividades por falta de pagamento

Por Com informações da Estre e Emsurb 06/12/2017 09h13
Empresas de coleta de lixo suspendem as atividades por falta de pagamento
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A Empresa Estre e a Torre, responsáveis pelo recebimento do lixo coletado em Aracaju anunciaram que vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (6). 

A Estre vai suspender em virtude do atraso das parcelas de um contrato com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). Já a Torre, as atividades foram paralisadas pelos funcionários pela falta de pagamento da empresa.

Estre:

Segundo a Estre, o serviço é referente ao contrato para transporte e destinação final dos resíduos coletados em Aracaju que de acordo com a empresa soma atualmente R$ 41,6 milhões da confissão de dívida e das parcelas correntes, estas últimas acumuladas sem pagamento desde o mês de maio deste ano.

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A empesa diz que apesar de possuir amparo legal para já ter suspendido o serviço legalmente, tentou todos os meios para evitar a adoção de medida extrema, mas a situação chegou a um ponto insustentável após o não recebimento da parcela do Termo de Confissão de Dívida assinado no último mês de outubro e vencida em 15 de novembro não ser efetuada. A assessoria de comunicação da Emsurb disse que a diretoria do órgão soube da paralisação por meio da imprensa e decidiu não se manifestar sobre o assunto até que seja notificada oficialmente pela Estre. Torre: Os funcionários cruzaram os braços e paralisaram as atividades por falta de pagamento. De acordo com o Sindicato dos Empregados de Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindilimp) a empresa, responsável pela coleta de lixo de Aracaju, não pagou salário, vale-refeição e a primeira parcela do 13º salário.  De acordo com a gerência da Torre, a paralisação dos funcionários é ilegal porque hoje, 5º dia útil do mês é o dia em que o salário deve ser pago. Ainda segundo a Torre, foi feito um acordo com o sindicato para que cesta básica fosse paga junto com o salário por causa dos atrasos de repasse pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). Com relação ao 13º, o acordo entre as partes era que fosse pago integralmente em dezembro. A Torre também alega que o departamento jurídico foi acionado para analisar a situação e tonar as medidas cabíveis.      

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