Vítimas de queda aumentam as estatísticas no balanço semanal do Huse

Por Assessoria 05/12/2016 15h01
Vítimas de queda aumentam as estatísticas no balanço semanal do Huse

O balanço da semana do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), referente ao período de 28 de novembro a 4 de dezembro, revelou uma estatística preocupante e que não para de crescer. São as vítimas de queda atendidas no Pronto Socorro. Somente nesta última semana, 123 pessoas com esse problema foram atendidas no setor de trauma, principalmente idosos.

São vítimas de queda da própria altura, de animal, de árvore e de bicicletas. Muitas vezes, um tapete no meio da casa, um banheiro molhado e não adaptado, uma escada, um buraco na calçada, entre outros obstáculos provocam essas quedas que causam lesões graves e internações.

Foi o que aconteceu com a aposentada Josefa dos Santos, 67, depois de escorregar dentro da própria casa executando os afazeres domésticos. Ela fraturou o tornozelo, já foi operada e se recupera bem. Um susto que ela não esperava. “Agora vou ter que ficar quieta de qualquer jeito. Gosto de fazer as coisas dentro de casa e, dessa vez, o meu chinelo falhou comigo. Escorreguei no piso e fraturei o tornozelo. Vou aguardar a fisioterapia e tomar mais cuidado em casa”, explicou.
Depois de subir uma escada para corrigir o telhado da casa, José Tavares, 68, também caiu, sofreu uma lesão na cabeça e está aos cuidados do neurologista. Ele continua em observação mas com quadro estável. “Sou acostumado a fazer esses serviços em casa, só que dessa vez não tive muita sorte. Graças a Deus estou me recuperando. Não quero mais saber desses consertos tão cedo”, afirmou.

Segundo o diretor clínico do Huse, Marcos Kroger, a maioria dos acidentes são domésticos e as crianças também precisam de uma atenção especial e vigilância.
“É preciso ter uma atenção especial com os idosos porque são as grandes vítimas desse incidente que leva a fraturas de fêmur, bacia, tornozelo. São acidentes que poderiam ser evitados. As crianças também fazem parte dessa estatística. A vigilância é a única saída, mesmo sendo difícil vigiar criança. Precisamos chamar a atenção da população para esse ambiente doméstico”, alertou.

Estatísticas

Somente este ano, até o momento, foram registrados no PS do Huse cerca de 150 mil atendimentos. Desse total, 20.700 pacientes precisaram ficar internados. As vítimas de queda registraram 7.800 atendimentos, somente este ano. Nesta última semana (período de 28 novembro a 4 de dezembro|), foram 2.314 usuários atendidos e desse total, 381 ficaram internados em observação e outros tratamentos.

De acordo com as estatísticas do hospital, os setores de ortopedia e sutura registraram 727 atendimentos. Os consultórios de otorrino e oftalmo receberam 118 usuários. A Área Azul, considerada de baixa complexidade, continua com grande atendimento. Foram 584 usuários com sintomas de febre, diarreia, tosse, dor abdominal, dor de cabeça, troca de sonda, dor de garganta, entre outros sintomas.

De acordo com o coordenador do PS adulto do Huse, Vínicius Vilela, os atendimentos de baixa complexidade continuam superlotando a porta de entrada.
“Somos referência em média e alta complexidade. Atendemos baixa complexidade porque somos porta aberta. Nossos profissionais atendem aos usuários e prestam um trabalho de grande importância para o andamento do fluxo no hospital. Isso garante qualidade no atendimento”, disse.

Os ambulatórios de Oncologia, Retorno, Fisioterapia, Radioterapia e Nutrição, somaram 253 atendimentos. Já o Hospital Pediátrico, registrou 425 atendimentos aos pequenos usuários.

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