Um dos acusados do crime do Bar Salomé recebeu liberdade provisória e usa tornozeleira eletrônica

Por Informações da decisão da Justiça de Sergipe 24/11/2016 09h27
Um dos acusados do crime do Bar Salomé recebeu liberdade provisória e usa tornozeleira eletrônica

 O pedido de revogação de prisão preventiva formulado por Vinícius de Souza Macêdo, através de advogado, foi aceito pela justiça por falta de indícios suficientes de autoria do crime, assim um dos suspeitos de matar o dono do Bar Salomé, em outubro está em liberdade provisória, por falta de provas.

Vinícius de Souza Macedo, alegou que no dia e horário em que ocorreu o delito que vitimou o empresário Igor de Faro Franco, estaria em sua residência, localizada na Rua Manoel Andrade nº 2940, Bairro Coroa do Meio, nesta capital, aguardando seu amigo Anderson Barroso Santos, para irem juntos correr no calçadão do bairro Treze de Julho.

Segundo a defesa, no momento do crime, os suspeito trocava mensagens de whatsapp com seu primo Léo, que reside em São Paulo, juntando ao presente pedido de revogação de prisão preventiva uma Ata Notarial em que descreve as mensagens trocadas entre as partes e o histórico de chamadas realizadas para seu amigo Anderson Barroso Santos no dia 25 de outubro, onde combinam às 17:24h de correr na Treze de Julho após a saída de Anderson da academia e às 19h16 Vinícius ligou novamente, porém não foi atendido por Anderson, versão essa confirmada através de seus depoimentos prestados perante a autoridade policial.

A defesa apresentou ainda imagens de câmeras de segurança em que apareceriam Vinícius e Anderson, no dia do crime, por volta das 19h32, caminhando pela rua da residência de Vinícius em direção à Treze de julho, bem como imagens deles retornando às 20h42, corroborando com as versões apresentadas por ambos.

Além disso a decisão alerta que o único indício da participação do requerente no latrocínio que vitimou Igor de Faro Franco se deu através da delação efetuada pelo adolescente infrator, não havendo testemunha que indique sua participação, até o presente momento, no delito.

O adolescente infrator havia informado no interrogatório, que saiu de casa com o intuito de realizar assalto sozinho, porém teria sido abordado por Vinícius, o qual pilotava uma motocicleta, sendo esta utilizada no assalto.

Mas Vinícius confirmou ter praticado alguns crimes na companhia do menor e utilizado uma motocicleta Titan, cor vinho, placa policial OEP 2917, porém informou que a motocicleta foi vendida no dia 20/10/2016 por seu irmão, essa versão foi confirmada através dos depoimentos de Anderson de Souza Macedo, irmão dele, através de anúncios de venda postados no site OLX. A decisão destacou que ainda não houve conclusão do inquérito policial. A secretaria de justiça vai adotar as providências necessárias para viabilizar a imediata colocação da tornozeleira eletrônica e efetuar o cadastro das medidas cautelares no CIFAP.

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