Secretário de Saúde convoca coletiva para falar de problemas no HUSE

01/10/2015 19h04
Secretário de Saúde convoca coletiva para falar de problemas no HUSE
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Na tarde desta terça-feira (11) o secretário estadual de saúde, José Sobral, convocou a imprensa para falar de problemas relacionados ao Hospital de Urgência de Sergipe. Entre eles, a paralisação feita pelos trabalhadores terceirizados responsáveis pela alimentação da unidade na manhã desta terça, o funcionamento da máquina de radioterapia e a superlotação em duas das alas do hospital. 

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Foto: Portal A8SE/Arquivo

O secretário afirmou que ficou sabendo da falta de pagamento da segunda quinzena dos trabalhadores somente através da paralisação. “A Secretaria até então não havia sido informada da situação, tomamos conhecimento através da manifestação e imediatamente foi determinado que a Fundação tome as medidas cautelares necessárias e efetue o seu pagamento na Justiça do Trabalho”, explicou. A parcela do faturamento mensal que está em torno de R$ 1 milhão e 200 mil.


Com relação a máquina de radioterapia, o secretário afirmou que o aparelho não está quebrado. “Houve problemas na bomba que cuida do resfriamento, mas, ela já estava sendo testada nesta tarde. Mas, apesar do problema, é importante que se frise que o protocolo de início dos tratamentos de radioterapia em Sergipe é 30 dias, sendo que está com a metade do tempo previsto pelo Ministério da Saúde que é de 60 dias”.


Superlotação


Na manhã desta terça-feira (11) o diretor clínico do hospital, Marcos Kruger, afirmou que a ala vermelha está superlotada. O setor, que comporta 16 pacientes internados, estava com mais que o dobro da sua capacidade. Mas, segundo o secretário, este problema é muitas vezes causado pela importância do Huse para a saúde do Estado. 

 

“O Huse tem por vocação receber todas as demandas, o que nós temos que verificar é a rotação de leitos. A ala verde/ trauma geralmente nas segundas-feiras e terças-feiras está superlotada em virtude dos acidentes nos finais de semana, principalmente acidentes de moto, já a Ala Azul que é uma área onde o paciente chega em busca de uma solução mais simples, que não é a vocação do Huse, mas que o Huse recebe, e passa em média 6, 12 horas, mas as demais alas estão dentro da lotação com a capacidade regular”.


O secretário ainda ressalta que muitos pacientes que chegam ao hospital poderiam ser atendidos antes pela atenção básica. “Muitos dos pacientes que chegam até o Huse se fossem para outras unidades, talvez não precisassem ser encaminhados para a unidade”. Mas sobre os hospitais regionais, o secretário frisa que eles têm sido eficazes. “Temos quatro hospitais regionais funcionando plenamente, eles funcionam como amortecedores e reduzem o encaminhamento, alguns já estão fazendo cirurgias, como o de Propriá, Itabaiana, Lagarto e Socorro”, finalizou.

 

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