Sergipe é o campeão na execução dos empréstimos do BNDES

30/09/2015 21h07
Sergipe é o campeão na execução dos empréstimos do BNDES
A8SE

O Estado de Sergipe foi proporcionalmente o que mais executou empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na gestão Dilma Rousseff. De janeiro de 2011 até a última semana, Sergipe conseguiu sacar 40,9% dos R$ 383 milhões autorizados pelo BNDES. No mesmo período, todos os estados juntos obtiveram R$ 6,7 bilhões em empréstimos do Banco, mas efetivamente sacaram 12% disso (R$ 854 milhões).

Segundo o BNDES, os recursos contemplam pedidos de financiamento que foram aprovados ou contratados e são liberados de acordo com o andamento dos projetos, ou seja, se demoram, os repasses ficam represados. Depois de Sergipe, o estado do Rio Grande do Sul foi que conseguiu sacar o maior percentual: 32,3% dos 1,320 bilhão que obteve.

A demora na obtenção de licenças ambientais e de documentos no Tesouro Nacional - que monitora a capacidade de endividamento dos Estados -, atrasam a retirada dos recursos pelos estados.

Mas em Sergipe a realidade tem sido outra. Prova disso está no programa Sergipe Cidades, lançado pelo governador Marcelo Déda no dia 7 de maio de 2009. De lá para cá, foram investidos R$ 270 milhões, sendo R$ 250 milhões oriundos do BNDES e R$ 20 milhões como contrapartidas do Estado que se transformaram em investimentos em todas as 74 cidades do interior.

Entre as melhorias viabilizadas estão a edificação de um terminal rodoviário, a urbanização de uma rodovia estadual, um mercado municipal, a urbanização de uma orla, edificação de um centro comunitário, duas creches, nove delegacias, 16 praças, 23 quadras poliesportivas e a pavimentação granítica de ruas e avenidas em 34 municípios, sendo que, em muitos deles, não apenas a sede foi beneficiada, mas também diversos povoados.


Mais R$ 20 bilhões

Apesar da demora em retirar os recursos, os estados estão ansiosos pela nova linha de crédito, de R$ 20 bilhões. O governo vai definir a repartição dos recursos. Estados defendem que parte seja dividida de acordo com critérios de população e renda, mas outra priorize projetos.


*Com informações da Folha de S.Paulo.

 

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