Trio acusado de assaltos na zona de expansão é preso

O trio teve sua participação confirmada em quatro assaltos, sendo alguns cometidos com violência

30/09/2015 20h12
Trio acusado de assaltos na zona de expansão é preso
A8SE

Na manhã desta quarta-feira, 1º de setembro, policiais da 4ª Delegacia Metropolitana, no Conjunto Augusto Franco, zona sul da capital, apresentaram um trio suspeito de praticar vários assaltos em praias da zona de expansão da capital. Os acusados Edivaldo Marques Júnior, 30 anos, conhecido como ‘Júnior`, Letícia da Conceição Morais, 19 anos, e Jardel Boto Santos, 27 anos, foram presos por equipes da própria unidade, após uma investigação de cerca de dois meses. Júnior e Letícia, que são namorados, foram presos na última sexta-feira e Jardel foi detido nessa terça-feira.

Segundo o delegado Jefferson Alvarenga, da 4ª DM, o trio teve sua participação confirmada em quatro assaltos, sendo alguns cometidos com muita violência. Em um dos roubos, ocorrido em 13 de agosto em um bar situado na areia da praia do Robalo, os acusados abordaram um casal de idosos. "O Júnior sempre abordava as vítimas com muita violência, era bastante agressivo e a todo o tempo ameaçava, até que os objetos lhe fossem entregues. Neste assalto do Robalo, chegou a dar um tiro na direção de uma das vítimas que tentava fugir do assalto. Por pouco, a bala não a acertou e foi até uma parede", relatou Alvarenga.

Outros dois assaltos foram praticados contra pessoas que freqüentavam a Praia do Sarney, também na zona de expansão. Tanto em um deles, ocorrido em 10 de julho, quanto no outro, em 27 de junho, Júnior e Letícia abordavam diretamente os banhistas e levavam as bolsas deles, com dinheiro e objetos de valor. "O que eles mais buscavam era dinheiro. Se dentro das bolsas tivesse algum objeto de valor, eles podem ter os revendido para terceiros", disse o delegado.

O quarto assalto com participação dos acusados ocorreu em 28 de julho, quando Júnior e Josenilton de Aquino dos Santos, o Jô, invadiram uma chácara na Rodovia dos Náufragos e, armados e encapuzados, renderam todos os moradores da casa, trancaram-nos em uma sala e levaram o carro da família, com dinheiro e vários objetos de valor. O carro foi abandonado em um local próximo. "As vítimas desse assalto não puderam reconhecer os acusados porque eles estavam encapuzados, mas temos provas substanciais que comprovam a participação de todos nesse crime", assegura Jefferson.

Jô já havia sido preso em 15 de agosto, depois de ter assassinado as jovens Camila Silva do Espírito Santo, de 20 anos, e Maria Vânia dos Santos Silva, de 26 anos, mortas a tiros em um quarto de vila no bairro Lamarão, zona norte da capital.

Agora, com a prisão de Júnior, Jardel e Letícia, a polícia acredita ter desarticulado o grupo de assaltantes, que foi reconhecido por outras vítimas. "Nós recuperamos vários pertences das vítimas, principalmente bolsas. Uma mulher que foi roubada pelos acusados esteve aqui, os reconheceu e recuperou uma bolsa com os pertences dela. Desta forma, se alguém reconhecer os acusados através das fotos divulgadas na imprensa, podem vir até a 4ª DM para prestar queixa", solicita o delegado.

 

Fonte: SSP/SE

 

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