Corretor e esposa de militar morto prestaram depoimento

30/09/2015 20h02
Corretor e esposa de militar morto prestaram depoimento
A8SE

A Polícia Militar prendeu no final da noite desta sexta-feira, dia 8, o corretor Antônio de Oliveira, 50 anos. Ele matou com dois tiros o sargento Joselito Rodrigues Alves, 43, depois que o militar percebeu que a sua esposa estava acompanhada pelo corretor dentro de um Honda Civic, com placa IAL 7658, de propriedade de Antônio.

O corretor Antonio matou o sargento e prestou depoimento na Delegacia de Homicidios (Foto: SSP)

 

O policial perseguiu os dois desde o bairro Atalaia, onde mora, até o Quartel do Comando Geral (QCG), no Centro da cidade. No momento em que foi abordar os dois, houve os disparos e o militar morreu no local.

A entrada lateral do QCG, pela rua Boquim, passava por reformas. "Os policiais evitaram, obviamente, em atirar em princípio, porque ali é uma área de segurança. O sargento, logo depois em que o carro de Antônio entrou no pátio do QCG, se identificou e foi em direção ao veículo, mas o corretor estava armado e efetuou dois disparos fatais com um revólver calibre 38, ainda dentro do veículo.

Nesse momento, a guarnição da guarda reagiu e procurou preservar a mulher, pensando que poderia se tratar de um seqüestro ou algo parecido, tanto que o acusado foi alvejado no ombro, através de dois disparos pelo pára-brisa dianteiro, e a lateral do motorista foi atingida com cinco tiros", explicou o tenente-coronel Luís Fernando Silveira de Almeida, relações-públicas da PM.

No momento da prisão, os dois foram encaminhados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestaram depoimento durante toda a madrugada ao delegado Everton dos Santos. Segundo Everton, o que aconteceu foi uma fatalidade, pois não acreditava que o militar tivesse intenção de matar a esposa e Antônio.

"Segundo o que foi relatado no depoimento, eles [o militar e o corretor] já se conheciam há algum tempo. O que aconteceu foi algo inusitado. A guarda do QCG foi prudente e tentou preservar a vida de todos na ocorrência, mas lamentavelmente, o sargento foi alvejado e morreu no pátio do quartel", comentou Everton.

O secretário da Segurança Pública João Eloy de Menezes, o superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista, e o comandante da PM na capital, coronel Maurício Iunes, acompanharam de perto os trabalhos desenvolvidos no DHPP no final da noite de sexta e madrugada deste sábado. João Eloy determinou que haja todos os trabalhos necessários, tanto através da Superintendência, como também junto ao Comando da PM, para que aconteça a finalização do inquérito e que o Judiciário analise a ocorrência.

O tenente-coronel Luís Fernando lembrou que o QCG é um prédio quase que exclusivamente administrativo, cujo expediente funciona das 7h às 13h, e que a reserva de armamentos, fica fechada durante o período noturno. As armas do militar e de Antônio, dois revólveres 38, foram apreendidos pela polícia. Além do veículo do corretor, também foi encaminhado ao DHPP o Honda Civic, com placa HZY 7066, de propriedade do militar. O sargento Joselito está sendo velado no Quartel do Batalhão de Choque da PM e o corpo será sepultado, às 16h, no cemitério São João Batista.

 

Fonte: SSP/SE

 

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