Sefaz negocia com Sindifisco compensação por dias de greve

30/09/2015 19h51
Sefaz negocia com Sindifisco compensação por dias de greve
A8SE

Na manhã desta quinta (07), a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) realizou uma reunião com o Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco) para discutir as formas de compensação pelo expediente não trabalhado durante a greve dos auditores. Compensar pelos dias paralisados foi a forma encontrada para suspender o desconto na remuneração da categoria.

Por parte da secretaria foi formulada uma proposta para a compensação contendo as diretrizes gerais para fins do cumprimento de ambas as partes do acordo. Segundo explicou o secretário da Fazenda, João Andrade Vieira da Silva, no modelo apresentado ao Sindifisco a proposta é estabelecer um prazo de até 90 dias para compensar o período não trabalhado. "Elaboramos uma proposta para compensação que defina regras gerais para um período de 90 dias. Porém, construímos um documento de forma a garantir uma flexibilidade para os casos específicos, que podem ser negociados entre servidores, gerências e a Superintendência de Administração e Finanças", explicou.

Durante a reunião, além de explicar como foi concebida a proposta de compensação, também tratou-se dos encaminhamentos para a formalização do seu cumprimento. O entendimento que foi colocado à mesa é de uma espécie de banco de horas que os auditores I construíram no período em que estavam em greve. Cada auditor firmará o compromisso de repor o expediente não trabalhado conforme o período devido. Ou seja, será composta uma escala de compensação pelo débito que têm com a secretaria, observando as peculiaridades e as proporcionalidades.

Ao final da reunião, o secretário fez questão de externar o intuito de solucionar estes dois pontos de forma tranquila, sem conflitos, mas com critérios justos e honestos. "É uma situação extraordinária que precisa ser contabilizada e registrada como efetivamente compensada. Podem acontecer algumas inconformidades, mas que podem ser resolvidas em acordo entre o funcionário, os gerentes e a Superintendência de Administração e Finanças. Basta ao funcionário apresentar as evidências para corrigi-las. Precisamos consolidar um clima bom para as reuniões que teremos neste ano e solucionar de forma serena as questões que afligem a categoria", completou João Andrade.

Fonte: Sefaz

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