Transplantes em Sergipe registrou queda de 10% em 2008
Em Sergipe os transplantes caíram cerca de 10%, ou seja, passaram de 82 em 2007 para 73 em 2008. A queda preocupa a Secretaria de Estado da Saúde, que já está preparando uma grande campanha para este ano. O objetivo é sensibilizar a população e incentivar as pessoas a se declararem doadores de órgãos.
"A doação de órgãos é um procedimento sério e confiável, que só ocorre mediante a autorização da família. A mesma seriedade é verificada do lado de quem recebe, pois a escolha do beneficiado segue critérios médicos, sem privilégios, de acordo com uma lista coordenada pelo Ministério da Saúde. Quer dizer, existe uma política pública, amparada por uma legislação específica", ressalta a coordenadora de Gestão de Sistemas da Secretaria Estadual de Saúde, Tina Cabral, referindo-se à Lei nº. 9434/97, também conhecida como Lei dos Transplantes.
Em Sergipe, são 670 pacientes, sendo que a maioria - 372 - está na fila por um transplante de córnea. A média brasileira hoje é de 7,2 doadores por um milhão de habitantes, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). De acordo com o coordenador da Central de Transplantes da SES, Benito Fernandez, o funcionamento do Banco de Olhos trouxe uma série de benefícios, entre eles a agilidade dos exames, já que antes a retirada do globo ocular era feita no Estado e depois o tecido enviado para Brasília.
"Somente esses dois procedimentos levavam de quatro a cinco dias. Agora, a retirada da córnea, o exame e o transplante não levam mais de três dias".
Benito acrescenta que essa redução do tempo gera uma melhoria da córnea transplantada, o que diminui as possibilidades de rejeição do tecido e de complicações pós-transplantes. "Quer dizer, não é somente rapidez que o banco vem proporcionando para aqueles que já estão há algum tempo esperando pelo transplante. É também a ampliação da garantia de um procedimento seguro, sem problemas posteriores", reforçou.
Para o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, o aumento dessa taxa depende de uma série de fatores. "Não dá para afirmar que é somente uma questão de solidariedade da população, ou de empenho dos profissionais de saúde, ou ainda de investimentos em recursos materiais e humanos por parte dos governos. Não se pode responsabilizar segmentos de forma isolada. Os esforços devem alcançar todas as frentes possíveis para que o resultado seja a ampliação das doações e a conseqüente diminuição da lista de espera", considera Rogério.
Brasil - De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado, mais de 19 mil transplantes foram realizados. O número representa 10% a mais que em 2007, quando foram contabilizadas 17.428 cirurgias desse tipo.
Fonte: Com informações de Lidiane Alves, da ASN
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