Síntese afirma que professores foram traídos pelo governo

30/09/2015 19h02
Síntese afirma que professores foram traídos pelo governo
A8SE

Não houve pagamento do piso salarial nacional para todos os professores da rede estadual de ensino. A Secretaria de Educação traiu e agiu de forma desleal com a categoria. É o que afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Síntese), professor Joel Almeida.

Ele afirma que os professores com nível médio receberam uma complementação para que seus salários cheguem ao valor do piso e os professores com nível superior não tiveram alteração em seus vencimentos. "O governo do Estado usou de manobras administrativas para pagar uma simulação do que realmente seja o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério. Ao contrário do que diz a lei 11.738/2008 que prevê que 2/3 da diferença entre os atuais R$950 e o salário-base devem ser integralizados ao vencimento inicial, a Secretaria de Administração fez simplesmente uma soma entre vencimento inicial e regência, diminuiu pelo valor atual do piso (R$950) e pagou a diferença como "complementação da Lei 11.738", explica o sindicalista.

Conforme o Síntese somente os professores de nível médio receberam o "piso". "A lei é clara quando estabelece os parâmetros mínimos para o piso e que os professores que estão acima desse parâmetro o plano de carreira deve ser obedecido. O meio como o governo fez para dizer que paga o piso aos professores vai de encontro a lei", disse o diretor de Comunicação do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.

De acordo com Joel Almeida para que o piso fosse efetivado para o magistério da rede estadual um projeto de lei deveria ter sido enviado à Assembléia Legislativa, mas isso não foi feito. No decorrer dessa semana o sindicato vai marcar uma assembléia para expor toda a situação para a categoria e deliberar encaminhamentos. "Estamos em estado de assembléia permanente, os professores devem ficar atentos, pois o sindicato vai chamá-los para que juntos possamos decidir encaminhamentos de luta, com certeza a indignação tomará conta desta categoria, ao saber a forma desleal como a governo tratou do piso salarial", disse o vice-presidente do SINTESE, Carlos Sérgio Lobão.

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