Seminário Sergipano de Radiodifusão Comunitária acontece em Aracaju

30/09/2015 19h39
Seminário Sergipano de Radiodifusão Comunitária acontece em Aracaju
A8SE

O secretário municipal de Comunicação, Marcos Cardoso, representou o prefeito Edvaldo Nogueira durante a abertura do 1º Seminário Sergipano de Radiodifusão Comunitária, que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 28, na Escola do Legislativo. O evento é promovido pela Federação Sergipana de Rádios Comunitárias (Fesercom), criada há pouco mais de um mês, com o apoio do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Governo do Estado, Assembléia Legislativa, Governo Federal e da Câmara dos Deputados.

Segundo o presidente da Fesercom, Aloísio Santos Andrade, o seminário vai preparar os radiodifusores comunitários para a I Conferência Nacional de Comunicação, que acontece em dezembro, em Brasília. "A Fesercom vai acompanhar todo o processo de solicitação e autorização de funcionamento de rádios comunitárias sergipanas junto ao Ministério das Comunicações e Congresso Nacional. Também iremos realizar eventos como este para esclarecer e orientar os radiodifusores comunitários do Estado", finalizou.

Sergipe tem 21 rádios comunitárias com permissão de funcionamento, sendo que dessas, duas estão em Aracaju - a Associação de Radiodifusão Comunitária Bem Aventurado José de Anchieta (no Augusto Franco) e Associação de Radiodifusão Comunitária do Grageru. De acordo com coordenador de Rádios Comunitárias do Ministério das Comunicações, Gleucione Alves Júnior, por ter caráter estritamente comunitário, uma rádio só pode cobrir um bairro ou vila e deve estar atrelada a uma associação.

Por conta das exigências legais, muitos interessados na implantação de rádios comunitárias abandonam ou não acompanham de perto o processo. "Sergipe tem 86 processos arquivados por falta de comprovação documental. Tenho aqui com outros 16 processos pendentes. Só falta a documentação das associações responsáveis pela rádio comunitária, para a conclusão do processo", afirmou o representante do Ministério das Comunicações (MC).

Para o secretário de municipal de comunicação, Marcos Cardoso, o seminário comprova a organização das rádios comunitárias. "Algumas pessoas ainda pensam que rádio comunitária tem a ver com pirataria, mas elas são legais e organizadas. Além disso, elas são importantes por causa da penetração a comunidade onde atuam e da proximidade que mantém em relação aos moradores e seus interesses", destacou.

Fonte: AAN

 

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