Sergipe

Preço da cesta básica sobe em Aracaju, aponta Dieese

Segundo as informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em maio deste ano, o custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 13 capitais. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, por sua vez, apontou que os aumentos ocorreram em Florianópolis (1,17%), Aracaju (0,86%), Recife (0,20%) e Brasília (0,06%).

O resultado do Dieese registra que as quedas mais importantes foram observadas em Campo Grande (13,92%), Belo Horizonte (7,02%), Goiânia (4,48%) e Rio de Janeiro (4,39%). Já o aumento do valor da cesta básica, foi apontada em Florianópolis (1,17%), Aracaju (0,86%), Recife (0,20%) e Brasília (0,06%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 507,07), seguida por Porto Alegre (R$ 496,13) e Rio de Janeiro (R$ 492,93). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 392,97) e João Pessoa (R$ 403,57).

Em Aracaju, conforme divulgou o Dieese, no mês de maio a cesta básica de Aracaju atingiu o valor de R$ 408,16. Apesar do aumento, a capital sergipana atinge o quarto lugar como a mais barata – perdendo para Salvador (R$ 392,97), João Pessoa (R$ 403,57) e Natal (R$ 406,07).

Cesta básica x salário mínimo

Em maio de 2019, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 12 minutos e, em abril, a jornada foi calculada em 100 horas e 32 minutos. Em maio de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, o tempo médio foi de 88 horas e 34 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, 48,52% da remuneração para adquirir os produtos. Esse percentual foi inferior ao de abril, quando ficou em 49,67%. Em maio de 2018, quando o salário mínimo valia R$ 954,00, a compra demandava 43,75% do montante líquido recebido.