Polícia de Sergipe entrega proposta salarial a secretário

Outra reunião já foi marcada para o próximo dia 16 de fevereiro. O objetivo é avaliar todos os itens da proposta, para depois entregar ao governador.

30/09/2015 19h02
Polícia de Sergipe entrega proposta salarial a secretário
A8SE

 

Reunião da PM (Douglas Magalhães)

Cordialidade. Este foi o tom da reunião, que durou quase três horas, entre os representantes das oito Associações Oficiais da Polícia Militar e o secretário de Segurança Pública Kércio Pinto, na tarde desta terça-feira(3), na sede da Secretária de Segurança Pública. A finalidade do encontro foi marcar o início das negociações entre policiais e Governo. Diante da extensa pauta de reivindicações, outra reunião já foi marcada para o próximo dia 16.

"A categoria aprovou por unanimidade a proposta de equiparação dos bombeiros e policiais militares com os valores ganhos pelos policiais civis. A isonomia pedida pelos militares também estará na carga horária", disse o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, capitão Samuel Barreto.

Ele explicou que os civis tiveram recentemente a jornada de trabalho aumentada de 20 para 40 horas semanais, como parte do acordo salarial fechado, em maio do ano passado. PM`s e bombeiros, por sua vez, cumprem uma escala de 24 horas de trabalho por 72 de folga, o que soma 72 horas semanais.

"Pela proposta, um soldado ganharia um salário-base de R$ 2.700,00, enquanto um tenente ficaria com R$ 6.000,00 e um coronel , com R$ 9.000,00. O que nos queremos é um tratamento igualitário", reivindicou Barreto.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Kércio Pinto todos os pontos da proposta serão avaliados e as negociações irão continuar. "Vamos realizar outras reuniões até que uma proposta final seja apresentada ao governador Marcelo Déda. Não posso definir prazo para o fim das conversas porque há alguns pontos complicados que precisam de maiores esclarecimentos",

Bicos - A questão dos bicos, serviços paralelos feitos por policiais em horas de folga, responsabilizada pelos últimos assassinatos de policiais militares acontecidos nos três últimos anos, não chegou a ser debatida na reunião, mas o representante das associações garante que ela será enfrentada. "O governo vai acabar com os bicos na polícia militar pagando um salário digno, da mesma forma que acabou com o bico na civil", disse o capitão Samuel.

 

 

 

 

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