Pai de interno entra em presídio com seis celulares e é preso

30/09/2015 19h39

Givaldo dos Santos de 49 anos, pai de um interno do Copecan, foi flagrado por agentes, quando tentava entrar no presídio com seis aparelhos celulares, além de 18 chips, fones de ouvido, carregadores e baterias, escondidos em um micro system. O flagrante aconteceu na última segunda-feira.

De acordo com o diretor do Desipe, Manuel Lucio, a pratica de entrar em presídio com celulares e baterias está cada dia mais comum. Por isso, a fiscalização é feita com mais eficiência.

"Um infrator com um celular dentro do presídio pode gerenciar toda cadeia do tráfico de drogas e autorizar assassinatos. Com um aparelho, ele pode dar todas as ordens aos deliquentes que estão fora da prisão. É por isso que estamos sendo rigorosos nas vistorias", disse Manoel Lúcio, acrescentando que Givaldo dos Santos pode pegar de três meses a um ano de reclusão.

Lei - A lei que criminaliza o uso ou a tentativa da entrada de celulares em presídio foi sancionada pelo presidente Lula no último dia 06 de Agosto. Agora advogados, familiares ou o próprio preso podem pegar de três meses a um ano de detenção caso tentem entrar com o aparelho ou usá-lo no interior dos presídios.

Antes o Código Penal previa apenas a penalização de agentes públicos (diretor, agentes penitenciários, funcionários) que permitissem a entrada dos aparelhos. A pena variava de três meses a um ano. O preso pego com celular apenas respondia processo administrativo disciplinar. Agora, responde pelo novo crime, o que impede a progressão de regime.

 

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